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Rose diz que governo não abre mão da termoelétrica de Ladário e vai investir pesado nos municípios

25 JAN 2017 • POR Sylma Lima • 09h47
Rose Cumpre agenda extensa em Corumbá e Ladário. Foto: Sylma Lima

Com atraso de 30 minutos do horário previsto,  a governadora em exercício de Mato Grosso do Sul (MS), Rose Modesto, e o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, desembarcaram no Aeroporto Internacional de Corumbá, na manhã desta quarta-feira (25).

Na agenda estão diversas vistorias de obras do governo estadual que estão em andamento. Em seguida eles seguem para Ladário onde tratam de assuntos relacionados a liberação da licença para construção de uma termoelétrica orçada em R$ 900 mi e que vai gerar 500 empregos diretos e 2 mil indiretos para o município. Durante a coletiva Rose disse que o governo não vai abrir mão da termoelétrica e que agora estão em fase de projeto para garantir proteção ao meio ambiente e liberação da licença ambiental definitiva.

A comitiva visita o conjunto Padre Ernesto Sassida, construído na administração passada, mas que não oferece nenhuma infraestrutura aos moradores causando alagamentos e transtornos às famílias contempladas com os imóveis. Rose disse que o governo quer priorizar obras de infraestrutura em Corumbá, como o asfalto do referido conjunto, e prosseguir com recapeamento de várias ruas cujo aporte do governo estadual é de R$ 4,9 milhões. A governadora salientou que que mesmo diante da crise o governo tem mostrado obras e investimentos, “hoje nós viemos aqui para discutir sobre projetos na gestão do atual prefeito, como de esgoto, saneamento e pavimentação. Temos as prioridades dos prefeitos a atender e discutir as necessidades da população daqui para frente” .

Governadora em exercício visitou obras no bairro Maria Leite. Foto: Carlos Silva

Termoelétrica

Quanto a termoelétrica ela disse que ontem foi dado um passo muito importante, o da licença para implantação, “e o governo não vai abrir mão desse investimento de quase R$ 1 bi, que vai gerar além dos empregos diretos 2 mil indiretos. Não vamos deixar morrer este sonho, firmamos um acordo com a empresa de respeitar o meio ambiente e que todo o projeto esteja de acordo com as leis ambientais. Uma das conversas de hoje é sobre a reativação do porto de Ladário (Ahipar) e vistoriar a Sanesul que já investiu cerca de R$ 40 milhões, além de outros que virão para a empresa. Não podemos passar por essa administração e não dar um passo no fortalecimento da concessionária para atender a parte alta da cidade. Trabalhando com parcerias, e braços estendidos para alcançar nossos objetivos. Vamos equipar e capacitar com qualidade os homens e mulheres que tocam esta empresa tão importante. Estamos tendo ajuda dos nossos parlamentares”.

Sobre a crise, Rose Modesto afirmou ao Capital do Pantanal que o governo fez escolhas, “e trabalhamos respeitando a vontade popular. Nosso dinheiro rende mais porque Azambuja tem pulso firme, não tem cheiro de corrupção, e prioriza onde mais precisa” , disse a governadora em exercício enfatizando que uma das primeiras atitudes do governo foi investir na saúde e que a caravana supriu esta deficiência, “agora nosso objetivo é reestruturar o hospital de Corumbá com 36 novos leitos e aumentar o convênio para que aqui se faça mais cirurgias eletivas e também descentralize a saúde reativando o hospital do câncer na cidade. O povo que mora aqui precisa ser atendido aqui sem precisar se deslocar para a Capital” .

Rose conferiu investimento do governo de mais de R$ 68 milhões nas obras da Sanesul em Corumbá. Foto: Carlos Silva

Em água e esgoto serão investidos R$ 52,1 milhões de recursos federais e estaduais. A empresa de saneamento do Estado, Sanesul, aplica R$ 68,3 milhões em serviços de implantação de rede coletora de esgoto e construção de reservatórios. 

Em Ladário, Rose e Miglioli vistoriam obras de recapeamento em diversas ruas da cidade. A intervenção está 65% executada e tem investimento R$ 1,6 milhão. A visita deve iniciar às 11h.

Além desse empreendimento, Ladário conta com obras de ampliação do esgotamento sanitário (R$ 5,5 milhões); implantação de rede coletora de esgoto e ampliação do sistema sanitário (R$ 8,1 milhões, entre recursos da Sanesul e federais).