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“Operação Tartaruga” não surte efeito e professores de Ladário entram em greve

1 DEZ 2016 • POR Gesiane Medeiros • 09h43

Até ontem, 30 de novembro, a educação municipal de Ladário funcionava com 50% dos professores, o ato nomeado como “Operação Tartaruga”, foi planejado para chamar atenção do executivo da cidade, para que liberassem ajuste salarial de 11,32% pleiteado pela categoria, ou pelo menos o índice inflacionário de 9,8%. A luta dos educadores pelo acréscimo salarial dura desde abril, quando o prefeito prometeu ceder reajuste de 15% no mês de outubro. O não cumprimento deu inicio as manifestações que se intensificaram em frente ao prédio da prefeitura desde o dia 25 de novembro.

Professores de Ladário ocupam a frente da prefeitura desde o dia 25 de novembro. Foto: CDP

A decisão pela greve aconteceu na última assembleia do sindicato (Sinted), realizada na segunda-feira (28), onde a maioria dos docentes optaram pela greve, já que a “operação tartaruga”, não surtiu o efeito esperado. Durante os cinco dias de operação, 50% dos professores permaneceram em sala de aula e os outros 50% ficaram de prontidão em frente a prefeitura.

Para o presidente do sindicato da categoria “o momento de final de ano não é propício para greves, porém a falta de atenção do executivo com os professores nos impulsionou para tal. O prefeito disse que dará uma posição até o dia 12 de dezembro”.

O prefeito José Antonio Assad e Faria, afirmou que está impossibilitado de ceder o reajuste por impedimentos legais, uma Lei Federal o proíbe de gerar dívidas para a próxima gestão. “No momento, estamos encontrando suporte legal para promover a recomposição dos vencimentos dos nossos servidores que, de início, é vedado pela lei que proíbe aumentar gastos que onerem a próxima gestão. Caso encontremos o suporte jurídico, estamos dispostos a promover a recomposição do vencimento, caso contrário, estaremos impedidos de fazer”, explicou o prefeito.