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Marinha abre processo administrativo para investigar acidente com barcaças durante temporal

17 NOV 2016 • POR Gesiane Medeiros • 09h13
Barcaças se soltaram na região de Porto Morrinho. - Divulgação

Após barcaças terem se soltado durante o temporal que atingiu a cidade no feriado do dia 15 de novembro, a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval, envia nota à imprensa para prestar esclarecimentos sobre a investigação da causa e se o caso realmente pôs em risco a sustentabilidade da ponte do Rio Paraguai. Segue nota na íntegra:

"Em virtude das matérias veiculadas pela TV Morena, Campo Grande News e Correio do Estado, a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval, esclarece os seguintes pontos relacionados ao evento ocorrido no dia 14 de novembro, na Região de Porto Morrinho, onde duas barcaças se desprenderam de seus locais de abarrancagem.

"A segurança da navegação nas águas jurisdicionais brasileiras é de responsabilidade da Instituição.

Neste sentido, tendo um vista a inexistência de estrutura de proteção dos pilares de sustentação da ponte rodoviária da BR-262, a Capitania Fluvial do Pantanal, por meio de suas Normas e Procedimentos estabelece:

- a exigência de desmembramento das barcaças para aumentar a segurança da navegação, no momento da passagem pela referida ponte; e

- os procedimentos de amarração das barcaças."

Os eventos ocorridos no dia de ontem (14), apesar de não causar prejuízos prolongados à navegação no Rio Paraguai, a Capitania Fluvial abriu um procedimento administrativo, a fim de apurar as causas e possíveis responsáveis.

Por fim, torna-se importante esclarecer que as questões de segurança física da ponte e a existência de estruturas adequadas para as amarrações das barcaças não são de responsabilidade da Marinha do Brasil."