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“Somente obra da escadaria da catedral está paralisada”, informa Iphan

19 OUT 2016 • POR Gesiane Medeiros • 12h11

Apenas parte da obra da catedral de Nossa Senhora da Candelária está paralisada, devido intervenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segundo informações da chefe do escritório técnico de Corumbá, Edivânia Freitas, o projeto da escadaria não estava incluído no original apresentado, por isso foi solicitada a paralisação da intervenção da escadaria, apenas, até que o projeto seja apresentado e aprovado pelo corpo técnico do órgão, conforme portaria 420/2010.

As demais partes da obra, como o conserto do telhado e do forro continuam sem alteração no cronograma. A reforma da catedral, que foi interditada pela Defesa Civil em junho, quando parte do forro caiu, faz parte do PAC das Cidades Históricas e apesar de ainda não ter recebido a verba do governo federal, segue com dinheiro doado pelos fiéis (R$ 90 mil) e uma contra partida do município de R$ 76 mil. A expectativa é que a catedral seja entregue reformada no início de fevereiro de 2017.

Os planos são da catedral está pronto em fevereiro de 2017. Foto: PMC

?Sobre o telhado original encontrado

Edivânia Freitas, afirma que “durante as obras verificou-se que foi construído um novo forro abaixo do original. O forro mais recente será restaurado e o original ficará como testemunho”, a chefe do escritório técnico de Corumbá indica que esse achado é de valor histórico imensurável para a cidade. “É importante salientar que, o que se deve considerar é o valor histórico da edificação como um todo”, diz Edivânia.

A Catedral de Nossa Senhora da Candelária, considerada a igreja mais antiga do estado, não é tombada a nível Federal, atualmente é considerada como a chamada "área de entorno". Mas Edivânia afirma que “existe um de estudo do processo de tombamento do Conjunto Histórico, Arquitetônico e Paisagístico de Corumbá. O projeto propõe uma rerratificação da poligonal de tombamento do Conjunto, com a inclusão na poligonal do tombamento da Praça da República e do conjunto de edificações que a compõe, sendo todas de excepcional importância histórica para a cidade”. O Iphan acompanha a obra da catedral de perto, com visitas técnicas semanalmente.