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Equipe ultrapassa 10 dias de combate a focos de incêndio na Serra do Amolar

9 AGO 2016 • POR Gesiane Medeiros • 08h39
Equipes realizam o combate de forma indireta. Foto: Divulgação 

Um dos cenários mais hipnotizantes da natureza pantaneira, a Serra do Amolar, que deixou turistas estrangeiros “babando” durante o evento voltado ao turismo e esporte de aventura, o Adventure Week, realizado durante o mês de abril em Corumbá, sofre com cinco focos de incêndios, que por mais de 10 dias ameaçam atingir reservas consideradas patrimônios naturais. 

Uma equipe múltipla, composta por militares do 3° Grupamento do Corpo de Bombeiros, PreviFogo e Instituto Homem Pantaneiro, estão no local com o objetivo de impedir que as chamas alcancem pelas reservas, porém segundo informações do Sargento Clodoaldo, que está incurso na área, diversos fatores dificultam o trabalho: acúmulo de fumaça; a altitude da morraria, que chega a atingir 350 metros e a locomoção, veículos, aeronaves e embarcações não acessam o fogo, a equipe está montando bases avançadas para efetuar o combate de forma indireta.

A altitude da morraria e o acúmulo de fumaça dificultam o trabalho. Foto: Divulgação

No dia 5 deste mês, uma aeronave do 6° Distrito Naval de Ladário sobrevoou a Serra do Amolar para identificar os focos de incêndio e a área atingida, porém segundo Corpo de Bombeiros não foi possível estabelecer tão medida, pois os focos estão localizados em pontos distintos. A maior preocupação é que o desastre ocorrido em 2008 se repita, quando incêndio atingiu reservas particulares do patrimônio natural.

A chuva pouco esperada, que surgiu durante o mês de agosto apareceu na madrugada desta terça (9) pode significar uma ponta de esperança para diminuir o risco de propagação de incêndio na mata nativa da Serra. Bombeiros já haviam alertado que o mês de agosto é um dos mais críticos para a região pantaneira, por conta da severa estiagem e baixa umidade do ar, que geralmente se mantem abaixo dos 30%.