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Sede do MEC é ocupada por trabalhadores em educação; FETEMS participa da ação

29 JUN 2016 • POR Redação • 09h20
Mais de 200 trabalhadores participam do protesto no MEC. - Divulgação Fetems

Na luta contra a retirada de direitos, trabalhadores em educação de todo o país ocupam o Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Um grupo realiza grande ato, na parte externa da instituição,  com as bandeiras do ensino público gratuito, laico e de qualidade. A ação é em resistência a uma série de direitos ameaçados e tirados pelo atual governo.

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), participa do protesto que diz não ao retrocesso no ensino público brasileiro, ao fim da aposentadoria especial do magistério, ao fim das receitas do petróleo para educação, a ameaça à política salarial dos servidores públicos, como o fim a Lei do reajuste do Piso Salarial Nacional do Magistério e a desvinculação de receitas da educação.

De acordo com presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a FETEMS não poderia deixar de estar presente neste momento histórico. “Não importa o governo, não importa o ministro, quando se mexe nos nossos direitos, a luta é o que nos resta. Este governo é interino, mas os estragos tem sido e serão permanentes. Estamos vendo um desmonte das conquistas da educação pública do país”, afirma.

Segundo a vice-presidente da FETEMS, Sueli Veiga Melo, o momento é de resistência. “Não podemos aceitar o fim da aposentadoria especial do magistério, não vamos nos aposentar com 70 anos, pois sabemos o que isso significa. Todos os dias recebemos notícias, uma pior que a outra, portanto vamos participar na luta e mobilizados”, disse.

A ação não tem hora para acabar. Cerca de 200 trabalhadores permanecem do lado de dentro do MEC e do lado de fora milhares fazem um ato com a condução da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).