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Serviço de Telefonia de Corumbá é discutido em Audiência Pública na Câmara Municipal

22 JUN 2016 • POR Câmara Municipal de Corumbá • 08h20
O Procon de Corumbá registrou 229 reclamações referentes ao seviço em 2015. - Divulgação Câmara Municipal

A Câmara Municipal de Corumbá realizou, na tarde desta terça-feira, 21, uma audiência pública para tratar da qualidade dos serviços de telefonia e internet prestados na cidade. 

As empresas Tim, OI e Claro mandaram representantes de Brasília e também de Campo Grande, para esclarecer dúvidas e responder questionamentos relativos ao funcionamento dos telefones celulares e da internet, seja ela banda larga ou 3G.

Segundo a diretora-presidente do Procon/Corumbá, Andrea Cabral Ulle, somente no ano de 2015, foram realizados 129 atendimentos relativos à Oi, 76 em decorrência da Vivo, 19 à Claro e apenas 5 registros à Tim. 

De acordo com a gerente de relações institucionais da TIM Brasil, Fabiane Arruda, "A tim tem total interesse em deixar bem claro as opções que o consumidor possui e está constantemente inovando no relacionamento com o cliente. Quanto à interferência de antenas internacionais, A Tim e a Vivo possuem um acordo para diminuir a interrupção do serviço causada por operadoras internacionais."

"A interferência não é questão de qualidade do sinal, e sim de potência. Aqui, temos regras a seguir, e não podemos aumentar além do valor determinado pela Anatel. O que acontece é que a potência praticada na Bolívia não segue as mesmas regras que a gente, e por isso o sinal sofre alterações", explicou o gerente de relações institucionais da Claro, Claudemir Martins de Freitas. 

"Às vezes parece que estamos na Idade da Pedra, a ligação cai do nada, a internet não funciona... As reclamações são constantes e até o nosso trabalho fica prejudicado já que não conseguimos mandar documentos respeitando os prazos estipulados", reclamou o  presidente da OAB/Corumbá, Roberto Ajala Lins.

Uma das propostas retiradas da audiência pública é um encaminhamento que será feito ao Ministério das Relações Exteriores, para tratar da interferência das redes bolivianas em território brasileiro.