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Após cinco horas de protesto índios liberam a BR 262

17 JUN 2016 • POR Sylma Lima • 13h02
[caption id="attachment_518412" align="alignleft" width="300"] Tráfego liberado na BR 262. Foto: Gilson de Carvalho para o Capital do Pantanal[/caption] Ao meio dia em ponto os índios que protestavam na BR 262, próximo a Aquidauana liberaram a rodovia. Foram cinco horas de cansaço e longas filas na BR 262, considerada corredor ecológico do Pantanal, quase chegou em Miranda. Devido ao grande número de veículos e carretas pesadas, os condutores alertam para o perigo na estrada, cujo aumento no fluxo de veículos foi significativo. Para o fotografo Gilson de  Carvalho, foram horas intermináveis, já que tinha compromissos no final da manhã em Corumbá e só vai chegar ao entardecer, “ perdi um dia de trabalho, mas fazer o que” , lamentou comemorando o fim do protesto e prosseguimento da viagem, entretanto, também comentou que o perigo aumentou e as ultrapassagens terão que ser feitas com toda segurança possível. Durante todo o tempo de protesto policiais rodoviários federais estiveram no local para garantir a ordem e a segurança Cerca de cem índios Terenas,, armados com arco e flecha, bloqueiam a BR-262, mas proximidades do posto Pioneiro, em Aquidauana, próximo ao município de Miranda, distante 131 quilômetros de Campo Grande, desde às 7h30 (de MS) desta sexta-feira (17). [caption id="attachment_518413" align="alignright" width="300"] Indígenas permaneceram às margens da rodovia com faixas e cartazes. Foto: Gilson de Carvalho[/caption] De acordo com a empresa de transporte Andorinha três ônibus estão parados na fila chegaram com cinco horas de atraso, sendo que um deles veio do Rio de Janeiro. A PRF, explicou que o bloqueio aconteceu no km 528 ,feito por moradores de aldeias da região  foi em protesto à morte do agente de saúde indígena Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, durante confronto na terça-feira (14), na fazenda Ivu, em Caarapó, a 264 quilômetros da capital sul-mato-grossense. Conforme a PRF, participaram da manifestação aproximadamente 100 indígenas. Eles pediam providências em relação à morte do índio guarani. A polícia informa que o tráfego já foi liberado.