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Cultivo de flores: a paixão de quem se dedica a natureza e suas belezas

14 JUN 2016 • POR Karina Barbon • 06h58
Em cada cantinho da nossa cidade branca podemos encontrar curiosidades e talentos escondidos. Corumbá, cercada por uma fauna e flora em abundancia também traz para dentro da cidade um pouco dessa natureza tão presente na vida pantaneira. [caption id="attachment_518129" align="aligncenter" width="640"] Elza Ito Barôa cultiva flores há 5 anos. Foto: Karina Barbon/CDP[/caption] Há 5 anos cultivando flores, mas uma vida inteira de amor as plantas, Elza Ito Barôa tem em sua casa um belo exemplar de um jardim cultivado com muita dedicação. São orquídeas, samambaias, cactos entre outros tipos de flores que estão presentes em seu quintal. Mas a preferida é a rosa do deserto. Uma flor originaria da Tailândia e que se adaptou muito bem com o clima de Corumbá. Gosta do calor e floresce no verão. [caption id="attachment_518130" align="alignleft" width="225"] Rosa do Deserto. Foto: Arquivo Pessoal[/caption] De nome cientifico Adeniun Obesun, a rosa do deserto pode ser encontrada em diversas cores e é germinada através de sementes. O cultivo inicial exige cuidados, ainda mais com nossas temperaturas elevadas. Embora adaptada ao clima quente, quando está em processo de crescimento, a muda precisa de atenção. “Quando está muito quente é preciso borrifar água ao longo do dia, e não expor as flores diretamente ao sol por muito tempo, o clima não atrapalha mas tem que cuidar. ” Afirma. Assim como a rosa do deserto, Elza ressalta que as orquídeas também precisam de cuidados especiais, como adubar e aguar na quantidade certa por exemplo. Elza traz um carinho muito especial pelas flores e não comercializa, trata apenas como uma paixão. E ela não está sozinha. Em 2011,  fundou o grupo “Verdolátras”, com o objetivo da troca de informações, repasse de mudas, cuidados com as flores e claro uma conversa animada entre amigos. São 19 participantes no grupo, pessoas de Corumbá, Ladário e Bolívia que sempre que possível se reúnem para mostrar e admirar os resultados de um trabalho feito com tanto carinho e dedicação as flores. O grupo está aberto a novos participantes, basta o amor pelas plantas, ser da região e ter um perfil nas redes sociais. “ Somos verdólatras de corpo e alma. Somos amantes da natureza.” Afirma Elza. Sem dúvida, um hobbie de encher os olhos. Não é necessário muito espaço ou horas de trabalho para que as plantas façam a sua parte. Basta um pouco de dedicação, cuidados e respeito para que as flores apareçam trazendo alegria e vida para dentro da casas dessas pessoas apaixonadas pela natureza. [caption id="attachment_518131" align="aligncenter" width="960"] Encontro do grupo de verdolatras. Foto: Arquivo Pessoal[/caption]