Geral

Policiais Civis fazem nova paralização contra os R$ 200 de abono oferecido pelo governo

5 MAI 2016 • POR Gesiane Medeiros • 10h35
[caption id="attachment_514289" align="aligncenter" width="900"] A greve acontece até às 8 horas de sexta (6). Foto: Gesiane Medeiros/CDP[/caption] A proposta do Governo do Estado em ceder abono salarial de R$ 200 para todos os servidores públicos de MS, continua sendo negada pelos Polícias Civis, que realizam nesta quinta (5), a segunda paralisação em repúdio a proposta. A primeira aconteceu no dia 1° de Abril, e até o momento não há avanços nas negociações. Em Corumbá, assim como no restante do Estado, todos os investigadores, escrivães, peritos papiloscopistas, peritos criminais e auxiliares de perícia participam do movimento que terá duração de 24 horas, retornando as atividades às 8 horas de sexta (6). Para Israel Leite Bogarin, diretor-adjunto de assuntos trabalhistas, aposentados e pensionistas do Simpol (Sindicato dos Policiais Civil de Mato Grosso do Sul), “queremos receber de acordo com as particularidades e responsabilidades que desempenhamos. Uma das obrigatoriedades para concorrer a vaga de policial civil é a formação superior, e temos que receber de acordo com esse diferencial, outra reivindicação é a disponibilidade de material especifico para trabalho nas ruas, como coletes e munições”. A categoria pede reajuste de 16,5%, compatível com a inflação; retorno da 4° classe de trabalho, excluída pelo governo; equiparação salarial com os peritos e promoção automática por tempo de serviço. A proposta do governo é de efetuar o pagamento do reajuste em três parcelas, 6% este ano, 7% em 2017 e mais 7% em 2018, porém os servidores deram recusa a proposta. Segundo informações do Simpol, uma nova assembleia será realizada no sábado (7). Em todo o Estado, o contingente de 30% de pessoal está sendo mantido, conforme obrigatoriedade imposta por Lei, assim como os atendimentos públicos e flagrantes, como homicídios e lei Maria da Penha. Ao todo são aproximadamente 90 policiais participam da paralisação em Corumbá e Ladário, entre a 1° Delegacia de Polícia Civil, DAM (Delegacia da Mulher), DAIJI (Delegacia de Atendimento a Infância, Juventude e Idoso) e Delegacia de Ladário além dos Postos de Identificação e Perícia.