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Comissão do impeachment confirma Raimundo Lira na presidência

26 ABR 2016 • POR Correio do Estado • 10h55
[caption id="attachment_515610" align="alignleft" width="300"] Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) é presidente da comissão do impeachment na Casa. Foto: Pedro França/Agência Senado[/caption] O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) foi confirmado, na manhã desta terça-feira (26), para presidir a comissão especial que vai julgar o impeachment de Dilma Rousseff no Senado. O nome de Lira foi eleito por aclamação nos primeiros minutos da reunião. Mais velho dentre os senadores, ele abriu a reunião na presidência, passou o cargo para Ana Amélia (PP-RS) para sua eleição e retomou o posto em seguida. Indicado pelo PMDB, Lira é apontado como um parlamentar discreto e, por isso, agradou inclusive ao PT. Ele chegou a ser cogitado para ser líder do governo no Senado após a queda de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), preso em 2015. Essa é a primeira reunião da comissão especial no Senado. Na segunda (25), os 21 titulares e 21 suplentes, foram eleitos de forma simbólica no plenário da Casa. Dentre os votantes, apenas cinco defendem abertamente a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo. O plenário da Casa, hoje com maioria pró-abertura do processo de impeachment, pode votar o caso no dia 11 de maio, de acordo com o calendário definido por Lira. Ele quer votar no colegiado em 6 de maio, uma sexta-feira, o parecer sobre a admissibilidade do processo (excluindo o fim de semana, há um prazo de 48 horas para ir a plenário). A decisão foi tomada depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), repassou à comissão a prerrogativa por usar dez dias úteis ou corrido para concluir sua missão no processo. A reunião começou com bate-boca. Após a eleição de Lira, tiveram início discussões sobre a eleição do relator. Aliados de Dilma não aceitam a indicação de Antonio Anastasia (PSDB-MG) para o cargo.