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Servidores municipais da capital de MS fazem panelaço na prefeitura

19 ABR 2016 • POR G1 • 11h44
[caption id="attachment_515271" align="alignleft" width="300"] Manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura Municipal de Campo Grande. Foto: Graziela Rezende/G1 MS[/caption] Servidores municipais de Campo Grande fazem manifestação nesta terça-feira (19) em frente à prefeitura. Estão reunidos na calçada do Paço Municipal agentes comunitários de saúde, trabalhadores administrativos de escolas e professores. Representantes das categorias afirmam que, ao todo, há cerca de 850 pessoas no ato. Eles estão com panelas, apitos, faixas e cartazes. Há ainda trio elétrico. Até a publicação desta reportagem o G1 não havia obtido retorno da prefeitura sobre a manifestação. Os primeiros a protestar em frente à prefeituras foram os agentes da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) e administrativos. De acordo com Marcos Tabosa, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem), o ato é em prol de benefícios para a categoria. "Estamos reivindicando apenas bolsa-alimentação e o pró-funcionário", disse Tabosa. Ele acrescenta que o manifesto é consequência da "indecisão" do prefeito Alcides Bernal (PP). "Queremos trabalhar. Nós estamos aqui por indecisão do Bernal".O grupo já fez vários atos em frente à prefeitura. Os administrativos estão em greve. Professores Professores da Rede Municipal de Ensino fazem nesta terça-feira uma paralisação. Eles caminharam da área central do município até a prefeitura e 'chamam' motoristas a fazer buzinaço. O presidente da Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Básica (ACP), Lucilío Souza Nobre, declarou que o ato é porque o prefeito enviou à Câmara Municipal projeto de lei sem acordar com a categoria. "Ele rompeu o que estava combinado. O nosso último recurso será a greve em 26 de abril". O sindicalista fala ainda que a ACP encaminhou 10 ofícios e teve 12 reuniões com o prefeito, porém, segundo Lucílio, em nenhuma o chefe do Executivo sinalizou qualquer aumento. "Ao contrário, nos deu apenas 6,57%. A prefeitura sabe que são os sindicalistas que constroem a política salarial e não o prefeito". O presidente da ACP finaliza: "estamos tendo muita dificuldade para falar com ele [Bernal]". De acordo com Lucílio, aderiram à paralisação desta terça-feira 25% das escolas e 25% dos Centros de Educação Infantil. A TV Morena esteve em três escolas e elas estavam funcionando parcialmente.