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Azambuja rebate críticas e diz que abono está "dentro do possível"

1 ABR 2016 • POR Correio do Estado • 12h00
[caption id="attachment_514303" align="alignleft" width="300"] Governador alegou que receita foi baixa. Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado[/caption] Durante agenda realizada nesta sexta-feira (1°), o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB) rebateu as críticas dos servidores em relação ao abono salarial anunciado ontem, afirmando que o benefício está “dentro do possível” considerando o crescimento da receita do Mato Grosso do Sul. O possível, segundo o governador, “é você poder atender as categorias com escasso recurso disponível. Isto porque nós já estamos praticamente no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e se a gente ultrapassar isso têm inúmeras sanções, não ao Governador, mas ao Estado de Mato Grosso do Sul”, declarou. Segundo ele, seguindo essa lei é que ficou determinado abono entre 4% e 20%. “A grande maioria terá um aumento bem maior que 4%. E alguns terão um valor menor que são aqueles que têm um salário maior”. As entidades que representam o funcionalismo público estadual pediam reajuste de 16,14% Sobre os protestos dos servidores, Azambuja afirmou serem legítimos e disse o Governo “nunca vai tirar isso dos servidores”. ABONO Na quinta-feira (31), o Governo do Estado propôs pagamento de R$ 200 de abono salarial para os 39.587 servidores ativos e inativos, exceto para professores, funcionários convocados e comissionados. O impacto de reajuste será de 4,4 a 6,66% para 8.706 servidores, de 6,67% a 9,9% para 5.296 e de 10 a 20% para 11.899 servidores. Esta índice é referente a variação que os R$ 200 no salário-base.