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Plano estadual de ciência e inovação é pauta entre instituições

19 MAR 2016 • POR Gesiane Medeiros • 12h55
[caption id="attachment_513475" align="aligncenter" width="900"] Professora Cleonice da UCDB de Campo Grande ministrou palestra. Foto: Ana Maio[/caption] O Plano estadual de ciência e inovação está em fase de construção pelo governo de Mato Grosso do Sul. O 1° Encontro Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação aconteceram durante a Rota do Desenvolvimento. Equipe de pesquisadores da Embrapa Pantanal ministraram palestras sobre o tema e o assunto pode avançar com a participação de diferentes instituições educacionais e ambientais do estado. O encontro regional foi aberto com a palestra "Inovação e sustentabilidade. Local: território inovador", da professora Cleonice Alexandre Le Bourlegat, da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), de Campo Grande. Ela abordou a realização de arranjos e redes, afirmou que a força dessas redes está nas relações, e não nas pessoas, e reforçou a importância do diálogo entre os atores. Segundo ela, particularidades locais devem ser valorizadas em projetos de pesquisa, ainda que concebidos em rede. Depois da palestra, a Superintendência de Ciência e Tecnologia e Inovação da Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação de Mato Grosso do Sul organizou uma dinâmica para que os participantes pudessem ajudar na construção do plano. Foram formados quatro grupos, com representantes da Embrapa Pantanal, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). Todos debateram as forças e fraquezas do sistema de ciência e tecnologia regional, por meio de uma visão interna. Em seguida, abordaram oportunidades e desafios regionais do ponto de vista externo ao sistema. Renato Roscoe, o superintendente, disse que os quatro trabalhos serão sistematizados e retornarão aos participantes. Antecipadamente, ele verificou itens comuns apontados pelos grupos, como a grande diversidade de atores altamente qualificados na região e a riqueza cultural exposta por todos. "Agora vem a pergunta-chave: onde somos bons? No que nos diferenciamos?", colocou. Agostinho Catella, pesquisador da Embrapa Pantanal, sugeriu que a sistematização dessas questões seja encaminhada não apenas aos participantes do encontro, mas a toda a rede de pesquisadores cadastrada pelo governo estadual.   Informações e contribuição Embrapa Pantanal