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Com foco na Cultura, Diálogos de Fronteira inicia diagnóstico por Corumbá

18 MAR 2016 • POR Assessoria Institucional PMC • 12h22
[caption id="attachment_513408" align="alignleft" width="400"] Consultor Ricardo Almeida (à esq.) explicou objetivos do programa para classe cultural de Corumbá. Foto: Kleverton Velasques/PMC[/caption] Consultor da Unesco em trabalho  junto ao Ministério da Cultura (MinC), Ricardo Almeida, escolheu da cidade de Corumbá (MS) para iniciar a segunda fase do programa “Diálogos na Fronteira” que tem entre seus propósitos a elaboração de um plano de políticas culturais específicas do Ministério para regiões de fronteira do Brasil com os demais países da América do Sul. Almeida, que permanece na cidade pantaneira até este sábado, 19, está recebendo suporte da Prefeitura Municipal de Corumbá, por meio da Fundação de Cultura, que convidou para uma reunião de apresentação do Programa na manhã desta quinta-feira, 17 de março, órgãos públicos que atuam e/ou possuem projetos na região, coletivos culturais, comunidades tradicionais, artistas, produtores culturais, consulados e instituições de ensino superior. É um privilégio tê-lo aqui e já tivemos uma conversa para fortalecer e nos ajudar nessa integração Brasil/Bolívia, com foco numa identidade fronteiriça. Só tem a agregar a começar pelo diálogo com a comunidade que precisa despertar esse sentimento de pertença, pois ele será elaborado para ela”, avaliou Joílson Cruz, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Corumbá. O plano servirá como um instrumento para a tomada de decisões junto aos governos, produtores e comunidades, bem como um meio de diálogo e de negociação entre parceiros potenciais desde a esfera internacional até a local. “O Brasil faz fronteira com 10 países e esse trabalho só poderia ser feito por nós mesmos, esse é um trabalho para ficar marcado e fazer a diferença. A fronteira que, antes tinha um papel de limite, agora tem a função de rota comercial e por que não cultural? Junto ao setor econômico a cultura avança, porém ela não está sendo mapeada”, pontuou o consultor. Para identificar os projetos com maior potencialidade de cultura de fronteira e saber quais as deficiências tanto na área de pessoal como de equipamentos, Almeida encaminhou um questionário aos participantes. Com os dados coletados, irá se elaborar um diagnóstico com indicadores e resultados por regiões que servirão de base para a discussão e confecção do plano. “A gente quer a cultura contemporânea também com a web, celulares”, esclareceu Ricardo que pretende concluir o mapeamento das fronteiras desde o Norte ao Sul do país até agosto. “Eu tinha uma ideia diferente do Pantanal e aqui percebi a riqueza disso aqui tanto em termos de morros como rios, a paisagem está dentro de um território comum. Eu me impressionei muito com o patrimônio histórico arquitetônico”, contou o consultor que ainda visitará instituições e projetos culturais da cidade até o final de sua estadia em Corumbá.