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Trabalhadores de Corumbá são capacitados para assentar lajotas

6 FEV 2016 • POR Assessoria • 12h36
O Senai de Corumbá, em parceria com a Prefeitura Municipal, iniciou o curso de calceteiro para a formação de trabalhadores especializados em técnicas de fabricação e assentamento de lajotas. As aulas teóricas estão sendo realizadas no auditório da Praça Céu e, ao todo, são 20 alunos. A capacitação faz parte do projeto “Se Essa Rua Fosse Minha”, criado para urbanizar os bairros da cidade, além da geração de renda e capacitação do trabalhador. O gerente do Senai de Corumbá, Marcelo Zinsly, explica que os alunos passam por capacitação teórica dada por técnicos, sendo ainda submetidos a três meses de estágio prático, recebendo uma bolsa auxílio durante esse período. “O curso é realizado no período matutino e vespertino, com duração de um mês, abordando segurança do trabalho, meio ambiente e técnicas de fabricação e assentamento de lajotas”, ressaltou Marcelo Zinsly. O prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, reforçou que o ano se inicia com mais benefícios para a população corumbaense. “Um deles é justamente este programa de pavimentação em lajotas sextavadas que, além de urbanizar as alamedas da cidade, está também qualificando pessoas”, disse. “Somente este grupo que inicia o curso ministrado pelo Senai, vai atuar diretamente em duas alamedas da Popular Nova e em uma localizada no centro da cidade”, continuou Paulo Duarte. [caption id="attachment_510932" align="alignleft" width="300"] Elizete Bibiano é moradora do Popular Nova, ela diz não se intimida por trabalhar com material pesado. Foto}: Divulgação[/caption] A camareira Terezinha Esquer e Souza, 55 anos, é uma das responsáveis pela pavimentação das alamedas e espera com o curso quero aprender mais e trabalhar em equipe. “Acho importante aprender a questão da segurança do trabalho que vale para qualquer profissão, assim como após o curso ter mais uma oportunidade de emprego”, comentou. Elizete Bibiano, 34 anos, moradora no Conjunto Jardinzinho, na Popular Nova, é uma das alunas e o fato de aprender uma profissão que vai trabalhar com material pesado não a intimida. “É uma oportunidade de aprender e a gente precisa de renda. Não tem essa de que lugar de mulher é em casa. Mulher tem que aprender tudo, direitos iguais. E não é um trabalho pesado, só para homem. Além do mais, tenho filhos para criar e esta é uma oportunidade”, disse.