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Na capital, dois agressores de mulheres foram presos por dia em 2015

3 FEV 2016 • POR Gesiane Medeiros • 14h42
Estatística divulgada na manhã desta quarta-feira (3), em solenidade de comemoração de 1 ano da Casa da Mulher Brasileira, revela que 922 agressores foram presos desde a inauguração do setor, em Campo Grande. O índice representa média de duas prisões por dia. Também neste período, 11 mil vítimas de violências física e moral buscaram por atendimento. Solenidade que durou quase toda a manhã apresentou sala exclusiva para registros de Boletins de Ocorrência, que, agora, conta com suporte de policiais militares. Também foram designadas equipes para fazer policiamento preventivo dentro da unidade de atendimento a fim de preservar a segurança. A novidade está instalada há um mês. “Nosso objetivo é garantir a integridade das mulheres. Evitar que agressores circulem pelas dependências da casa e gere desconforto às vítimas”, citou o primeiro-tenente e coordenador das equipes, Fernando Neves. Conforme números divulgados ainda na ocasião, em 12 meses, foram encaminhados ao Poder Judiciário 2,4 mil medidas protetivas - documento que determina distância do agressor com a vítima. No ranking dos atendimentos, ameaças lideram com 3,5 mil denúncias. Depois, estão 2,6 mil casos de injúrias. Por fim, foram feitos 407 registros por desobediência a medidas protetivas. Na conta de suporte a vítimas de violências doméstica, entram 431 mulheres alojadas na casa, nos últimos 12 meses. Vale lembrar que são 10 vagas e a ocupação, que pode ser acompanhada de filhos, dura no máximo 72 horas. Depois do prazo, elas são encaminhadas para abrigos. Na Casa da Mulher Brasileira, que foi instalada em fevereiro do ano passado na Rua Brasília, no Jardim Imá, além de atendimento policial, vítimas recebem amparo psicológico e jurídico.           Texto do Correio do Estado