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Natureza

Brigadistas atravessam fronteira para reforçar combate à incêndio na Serra do Amolar

11 outubro 2025 - 10h25Gesiane S. Lourenço

Mediante a autorização do governo boliviano, cerca de 10 brigadistas do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) se deslocaram nesta sexta-feira (10), pela Bolívia, para reformar o combate na Serra do Amolar, em Corumbá. 

Acontece que o lado boliviano oferece mais facilidade para acessar o foco do incêndio que teve inicio em 27 de setembro e, já queimou uma área equivalente a 28 mil campos de futebol, de acordo com o Instituto Homem Pantaneiro. 

A operação na Serra do Amolar é coordenada pelo IHP e pelo Prevfogo/Ibama, com apoio da Defesa Civil Estadual. Com o envio novo grupo nesta sexta-feira (10), a ação passa a contar com 35 brigadistas do Prevfogo, além dos 12 da Brigada Alto Pantanal que também atuam no local, com suporte aéreo de dois aviões que realizam o lançamento de água em áreas críticas. Um helicóptero também auxilia no transporte das equipes e no reconhecimento dos focos ativos.

Márcio Yule, coordenador do Prevfogo, destaca a autorização do governo boliviano para a entrada da equipe no país. "O pedido de autorização foi feito porque a área por onde o fogo avança só pode ser acessada a partir da Bolívia. A equipe vai atuar em uma faixa entre a Baía Guaíva e a Baía Mandioré", explica.

A Serra do Amolar fica na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, em uma área protegida de mais de 3 milhões de hectares. Há mais de 20 anos, é considerada patrimônio natural da humanidade e reserva da biosfera pela UNESCO, justamente pelas características únicas de biodiversidade que reúne. O terreno e as paisagens da grande formação rochosa se diferem do restante do bioma pantaneiro, e tem 80 km de extensão, possuindo morros que chegam a ter quase 1 mil metros de altitude. A área também está localizada na fronteira com a Bolívia.

Conforme o IHP, o incêndio foi causado pela queda de um raio na região e começou no pico de um morro com mais de 800 metros de altura.

O incêndio ameaça milhares de espécies que vivem na região. São cerca de 3,5 mil tipos de plantas, 325 espécies de peixes, 53 de anfíbios, 98 de répteis, 656 de aves e 159 de mamíferos. Além da biodiversidade, a região tem importância significativa para o ciclo de cheia no Pantanal. *Com informações do G1.

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