Com pneumonia, menina de 15 anos aguarda há três dias no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino por uma vaga em hospital de Campo Grande. Além da doença, Vitória Cristina Nerys tem paralisia cerebral e a maior parte do tempo está na cadeira de rodas ou na cama.
A mãe, Paula Cristina Rondon Nerys, 40 anos, conta que é doméstica e devido ao estado de saúde da filha está sem trabalhar. “Estamos aqui desde segunda-feira. Os médicos dizem que ela precisa de atendimento especializado, mas até agora não conseguimos nenhum vaga nos hospitais daqui”, desabafa.
A espera da vaga, segundo a mãe, os dias tem se transformado em anos. “As vezes eu pego ela no colo para ajudá-la na respiração”, detalha.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a transferência da paciente para uma unidade hospitalar já foi solicitada. No entanto, não houve sinalização positiva de nenhum hospital, por indisponibilidade de leitos.
“A Central de Regulação está em contato com os hospitais para tentar conseguir a vaga o quanto antes e assegurar a transferência com um pouco mais de celeridade. Apesar da necessidade de transferência para a unidade hospitalar, ela está recebendo toda a assistência cabível pelos profissionais da UPA”, informou a assessoria.
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