O vigilante Rosemir Fernandes, 52 anos, matou a ex-mulher, Lucineide Maria dos Santos Ortega, 51, atirou em outras sete pessoas, entre elas duas crianças, e se matou com um tiro na cabeça, no altar da igreja São José, na noite deste domingo (12), em Dourados. Crime teria sido premeditado e motivado pelo fato do homem não aceitar o fim do relacionamento.
Conforme informações, há cerca de quatro meses, Fernandes gravou um vídeo onde afirma que enfrentaria todo mundo na bala, sem citar nomes, e acrescenta que é um homem de palavra e quem procurou vai achar. Este vídeo já está nas mãos da Polícia Civil.
Ontem, o vigilante foi armado até a residência da ex-mulher, na rua Rangel Torres, onde a encontrou na frente da casa com um grupo de pessoas, fazendo uso de narguilé.
Ele chegou ao local já efetuando disparos, que atingiram a mulher e também outras quatro pessoas, sendo um tiro no tórax de Luzia Gonçalves, 32 anos, um na perna de Dhionatan Santos Ortega, 20, no tórax de Laura Beatriz, 10, e um na cabeça de Beatriz dos Santos, 4 anos.
Lucineide morreu na hora e a criança de 4 anos está internada em estado grave no Hospital Universitário.
Mãe da criança conseguiu correr e foi perseguida por Rosemir, que a alcançou e puxou o gatilho, mas a arma não disparou por falta de munição e ele deu uma coronhada na cabeça da vítima, fugindo em seguida em uma motocicleta.
O criminoso foi então até a casa de uma outra ex-mulher, Sônia Barros Galvão, 47 anos, invadiu e efetuou dois disparos contra ela.
Em seguida, ele se dirigiu para a residência de um advogado, que conversava com um amigo no momento em que o vigilante chegou e atirou contra os dois.
Após essa sequência de atentados, o criminoso foi até a igreja São José, caminhou até o altar e atirou contra a própria cabeça. No momento do suicídio, havia fiéis aguardando para receber a comunhão pelo sistema drive-thru.
Rosemir morreu no altar da igreja e, com ele, foram encontrados uma arma calibre .38, usada nos crimes, e uma faca.
Delegado Gustavo Mussi, que esteve no local, afirmou que um inquérito será instaurado para apontar as circunstâncias e motivações do crime. Também será averiguado se outras pessoas participaram do assassinato e atentados. Principal hipótese é que crime tenha sido motivado porque ele não aceitava o fim do relacionamento com Rosineide, no entanto, polícia investiga a motivação para os atentados nas residências da outra ex e do advogado.
A príncipio, segundo o delegado, suspeita é de que o crime foi premeditado. O caso foi registrado como feminícidio e será investigado pela Delegacia da Mulher.
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