Menu
quinta, 25 de abril de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Abril 24
Andorinha - Novos Ônibus - Agosto 2023
Geral

União vai cortar até recursos do SUS e educação para bancar redução do diesel

01 junho 2018 - 11h13Midiamax

O governo do presidente Michel Temer (MDB) cedeu à pressão dos caminhoneiros, que fizeram greve por quase 11 dias, e aceitou reduzir impostos sobre o óleo diesel, para baratear o preço do combustível, mas para garantir essa redução anunciou terá que cortar em outras áreas, como reduzir investimentos em programas federais de saúde e educação.

Além disso, o governo Temer anunciou que vai reduzir incentivos fiscais para empresas exportadoras e indústrias química e de refrigerantes, e espera garantir com isso uma receita extra de cerca de R$ 4 bilhões aos cofres da União.

O subsídio acordado com os caminhoneiros gira em torno de R$ 13,5 bilhões, oriundos da isenção do Cide e da redução do Pis/Confins sobre o diesel, reduzindo em R$ 0,46 o valor na refinaria. A gestão Temer ainda cancelou aproximadamente R$ 3,4 bilhões em gastos do orçamento de 2018.

As medidas foram anunciadas durante entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (31), do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que explicou que o governo vai alterar a tributação da indústria química, o que deve render outros R$ 170 milhões de receita.

Cobrança

Outra medida adotada foi a redução do chamado Reintegra (Regime Especial de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras), que devolvia 2% do valor exportado em produtos manufaturados em créditos de Pis/Confis. Agora, esse percentual cairá para 0,1%. Com isso, o governo espera arrecadar pouco mais de R$ 2 bilhões ainda em 2018.

Outros R$ 740 milhões devem ser obtidos da da redução da alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Importados), de 20% para 4%, cobrada na fabricação de concentrados de refrigerantes, com isso as empresas terão menos créditos para abater de impostos.

Além dessas medidas, foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira, a lei, sancionada pelo presidente Michel Temer, que reonera a folha de pagamento de 28 setores da economia. Com a lei, o impacto nos cofres públicos deve ser de R$ 830 milhões.

Cortes

De acordo com o Jornal Folha de São Paulo, o governo ainda vai cortar R$ 135 milhões de ações de fortalecimento do sistema único de saúde, pouco mais de R$ 368 milhões de programas do Ministério dos Transportes, e reduzir investimentos de ações como concessão de bolsas de um programa de estímulo ao fortalecimento de instituições de ensino superior, que perderá R$ 55,1 milhões, e retirar R$ 1,5 milhão do policiamento ostensivo e rodovias e estradas federais.

Nesta quinta-feira o governo de Michel Temer sancionou a lei que reonerou a folha de pagamento de alguns setores.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Em Miranda
Homem é preso por pesca sem licença e uso de petrechos proibidos
Administração
Taxa de Atividade de Ambulante, Eventual e Feirante pode ser parcelada em 3 vezes
Flagrante
Brasileiro é preso com 4kg de Skunk em ônibus que seguia para Campo Grande
Pesquisa
Uma em dez famílias enfrenta insegurança alimentar moderada ou grave
Incentivo
Prefeito entrega uniformes escolares e esportivos para alunos da Rede Municipal de Ensino
No Cristo Redentor
Marido agressor morre em confronto com a Força Tática
Homem teria sacado arma para policiais que revidaram a ameaça com disparos
Na ALEMS
Projeto de Lei obriga planos de saúde justificarem negativa de cobertura
PF
Agendamento on-line para emissão de passaporte volta a funcionar
Terenos
Motociclista ultrapassa carreta e morre em colisão na BR 262
Meio Ambiente
Edital anuncia R$ 10 milhões para instituição atuar na preservação do Rio Taquari

Mais Lidas

Convênio
Riedel recebe novo comandante do 6º Distrito Naval de Ladário e renova parcerias com a Marinha
Esclarecimento
Ladário diz que advogada só recebe os 12 milhões se ganhar a causa
Estados Unidos
Em Nova Iorque, presidente do IHP fortalece a conservação do Pantanal como necessidade mundial
Meio Ambiente
Biomassa é o caminho para Mato Grosso do Sul evoluir rumo à transição energética