Menu
quarta, 12 de novembro de 2025
Prefeitura de Corumbá - Regulariza Corumbá
Andorinha - WhatsApp
Geral

União acena com solução e indígenas se comprometem em parar ocupações

07 julho 2016 - 09h05Notícias MS

Em poucos dias o Governo Federal vai dar encaminhamentos concretos rumo a uma solução para as disputas de terras em Mato Grosso do Sul. A promessa é do assessor especial do Ministério da Casa Civil, Renato Vieira, depois de se reunir com lideranças indígenas Guarani/Kaiowá na Governadoria, nesta quarta-feira (6).

Preferindo não entrar em detalhes sobre qual seria o caminho da solução, Vieira disse que encontrou ambiente favorável para a negociação de ambos os lados. “Há espaço para a construção de uma solução”, afirmou.

O encontro com os representantes das duas etnias foi antecedido por reuniões individuais com o Governo Estadual e com os produtores rurais, realizadas na terça-feira (6), na Governadoria e na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), respectivamente.

Vieira veio ao Estado em comissão, formada por integrantes do Ministério da Justiça, Casa Civil da presidência da República e Advocacia Geral da União (AGU) apontando o objetivo do Executivo Federal de resolver o conflito instalado na região Sul, mais especificamente em Caarapó, onde um indígena foi assassinado no mês passado, depois de mais uma ocupação de propriedade rural.

Na reunião com o Governo Estadual, o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, destacou que a única solução viável passa pela compra de terras para atender às reivindicação indígenas. “Estamos falando de propriedades que têm titularidade legal, muitas são da mesma família há gerações”, afirmou.

Durante a reunião, as lideranças indígenas se comprometeram em não realizar nenhuma nova ocupação na região de Caarapó. “Fizemos acordo por 90 dias”, contou o líder Guarani, Catalino Ramires, mostrando-se confiante com o resultado da reunião. A proposição dos indígenas de não ocupar novas áreas refere-se à região, principal foco de tensão na atualidade, e não se aplica, necessariamente, às demais áreas em conflito por ocupação.  Dados da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) dão conta que o Estado tem 110 propriedades rurais ocupadas por indígenas.

O procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marco Antônio Delfino, acompanhou as reuniões com o governo estadual e com os indígenas e considerou que a ‘paciência’ é a virtude necessária para ambos os lados da disputa. “Do ponto de vista jurídico, não é uma solução direta, fácil”, disse, apesar de avaliar avanços na reunião. “Conseguimos avançar em dois compromissos: dos indígenas, em não haver mais ocupações, e do Governo Federal, em atender ao principal pleito dos produtores, que é a indenização”, apontou.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Plantão
Motociclista fica ferida em colisão com carro na Sete de Setembro
Serviço
Rompimento de adutora interrompe fornecimento de água em bairros de Corumbá
Tempo
Quarta-feira de tempo abafado e aviso para proximidade de chuva
Corumbá e Ladário têm mínima de 25°C e máxima de 39°C
geral
Estudo diz que café reduz risco de recorrência de arritmia cardíaca
Oportunidade
Marinha de Ladário abre processo seletivo com 17 vagas
Plantão
Incêndio atinge loja de motocicletas no bairro Aeroporto
Tempo
Terça-feira de calor com possibilidade de chuva fina
Corumbá e Ladário têm mínima de 23°C e máxima de 41°C
esporte
Treinão dos 21 Dias de Ativismo incentiva mobilização contra a violência
Plantão
Homem é resgatado com hemorragia após levar pedrada na cabeça em Ladário
Resgate
Homem que morreu afogado pescava no rio Paraguai

Mais Lidas

Oportunidade
Marinha de Ladário abre processo seletivo com 17 vagas
Política
Paulo Duarte entrega R$ 400 mil em emendas à escolas de Corumbá e Ladário
polícia
PRF apreende mais de 600 quilos de cocaína escondidos em carga de minério
Polícia
PF desarticula grupo de MS que fraudava documentos migratórios e benefícios sociais