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UFGD e Prefeitura de Ladário querem ampliar projetos na Base Baía Nega

16 abril 2021 - 09h56ASCOM UFGD

Após visitar a Base Baía Negra, localizada no município de Ladário, no Pantanal sul-mato-grossense, a pró-reitora de Extensão e Cultura da UFGD, Gicelma Chacarosqui, e o chefe da Divisão de Bases de Estudos, Sinval Vicenzi, estiveram reunidos com o prefeito Iranil Soares e o secretário de Governo, Luciano Jara, no início de abril.

Na ocasião, o prefeito apresentou diversas demandas para uma parceria mais efetiva com a universidade, com objetivo de desenvolver novos projetos voltados para agricultura familiar, agronegócio, turismo e desenvolvimento social buscando, ainda, a implantação de um polo de Educação a Distância.
 

A pró-reitora Gicelma Chacarosqui trouxe as demandas para a Reitoria e se colocou à disposição para intermediar o que for de interesse e ao alcance da UFGD. Agora a meta é atrair professores interessados em realizar ações na base de estudos.

A base oferece condições de hospedagem para os servidores e estudantes da UFGD que irão realizar pesquisas ou ações de extensão direcionadas à comunidade. Parte do município de Ladário fica localizado da Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra, que é reconhecida como uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável no Pantanal. Dentro dessa APA vivem aproximadamente 50 famílias ribeirinhas e camponesas, buscando conciliar suas atividades agrícolas e de pesca com o meio ambiente. 

POTENCIAL

De acordo com informações da Prefeitura, a agricultura familiar é uma das principais fontes de renda. Por meio de associações, os agricultores vêm fortalecendo a produção de orgânicos e também desenvolvendo cadeias produtivas nessa linha. Um dos pedidos da comunidade é que, além de pesquisas e ações de extensão envolvendo as áreas das Ciências Agrárias, a UFGD possa oferecer cursos sobre produção de peixes e outros animais como fonte de renda em pequenas propriedades, sempre em consonância com as legislações ambientais.

De acordo com o que foi dialogado com o prefeito, a base de estudos também pode se tornar um polo para pesquisas do campo do agronegócio, especialmente se houver contrapartida de cursos de formação para os agricultores familiares, que precisam de formação sobre a gestão da propriedade enquanto negócio.

Já professores dos cursos de Engenharia de Alimentos e de Nutrição podem ser envolvidos em outro campo em potencial. Recentemente, uma associação de mulheres do assentamento rural recebeu o material para a instalação de uma cozinha industrial e a Prefeitura está reformando o espaço onde será instalada essa cozinha. Agora,  a associação está muito entusiasmada com a possibilidade de gerar renda para suas famílias e a comunidade está requisitando cursos de qualificação, como por exemplo, os de boas práticas e higiene em cozinha industrial, de beneficiamento de produtos orgânicos (geleias, queijos, etc.) e de frutas e outros alimentos típicos da região pantaneira.

Sobre projetos voltados para o desenvolvimento social, o destaque é para a riqueza do patrimônio cultural da região, com tradições que montam da época do Brasil Colônia. Além disso, Ladário é um município "dentro" de Corumbá, e que fica somente a 12 quilômetros da Bolívia. A população é de aproximadamente 20 mil habitantes. Características que renderiam interessantes pesquisas nas Ciências Humanas, que poderiam abordar a história e a cultura do município. 

Localizada no bioma reconhecido como patrimônio natural da humanidade, Ladário tem também vocação para o turismo ecológico ou de natureza, e durante a reunião, a Prefeitura demonstrou interesse em firmar convênios e buscar apoio para pesquisas que possam orientar o desenvolvimento de políticas públicas para o turismo na cidade. 

Sobre o pedido pela criação de um polo de Educação a Distância, de acordo com a PROEX, a UFGD e a Prefeitura de Ladário iniciaram um projeto para que a Faculdade EAD tenha um polo de ensino no assentamento rural. Antes de tudo, a ideia é fazer uma pesquisa com a comunidade, para saber quais cursos são de maior interesse. 

Diante de todas as demandas, por enquanto, o que está previsto é a realização de uma ação social da Faculdade de Ciências da Saúde, que no último bimestre deste ano levará estudantes de Medicina para realizar consultas e alguns tipos de exames na população. 

QUERO REALIZAR AÇÕES NA BAÍA NEGRA

Os interessados em desenvolver pesquisas e projetos de extensão na base de estudos Baía Negra precisam fazer reserva junto à PROEX, através do Termo de Ciência e Responsabilidade, e precisam cumprir o Regulamento para Utilização da Infraestrutura das Bases de Estudo da UFGD. Esses documentos estão publicados em: https://portal.ufgd.edu.br/pro-reitoria/proex/bases-de-estudos.

Além da Baía Negra, a universidade possui outras duas bases de estudos, uma no assentamento Itamarati, em Ponta Porã, e outra no Forte Coimbra, em Corumbá.

 

 




 

 




 

 

 

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