Três quadrilhas, uma delas de servidores públicos, agiam no posto da Receita Federal de Corumbá, operando um grande esquema de corrupção através de fraudes em comércio exterior na fronteira Brasil/Bolívia. Apesar de descoberto em 2006, somente agora o Ministério Público Federal (MPF) teria conseguido individualizar suposto envolvimento de pelo menos 32 pessoas, entre empresários, despachantes aduaneiros, operadores financeiros e servidores, sobre os quais pesam a suspeita de terem causado prejuízos aos cofres da União superiores a R$ 600 milhões em tributos sonegados.
Ao longo das investigações, iniciadas em agosto de 2006, com a Operação Vulcano, da Polícia Federal, chegou-se à constatação de crimes como descaminho, contrabando, falsidades documentais, corrupção ativa, corrupção passiva, facilitação de descaminho e formação de quadrilha.