Uma das áreas englobadas pelo Programa Centelha MS, a economia criativa aparece em projetos relacionados à diversidade cultural e ao desenvolvimento humano, como é o caso do Cola-bor. A startup de design e arquitetura lançará um site destinado à venda de produtos produzidos exclusivamente por profissionais de Mato Grosso do Sul.
“A indústria criativa é um mecanismo importantíssimo para a descobertas de novos meios e formas de se fazer algo. Em países desenvolvidos a economia criativa é constantemente incentivada, sendo uma parte vital da indústria. O Conselho de Design do Reino Unido estima que a cada 100 libras investidas em design, uma empresa pode esperar aumentos de 225 libras em entradas e de 83 libras em lucros”, explica o arquiteto e designer Eduardo Azevedo.
Segundo o arquiteto, com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) ficou mais clara a necessidade da economia de se adaptar às mudanças tecnológicas. “Se reinventar e descobrir maneiras melhores de desenvolvimento tecnológico, intelectual e cultural deveria ser uma prioridade dos governos. Fica claro, com desafios como aquecimento global e atualmente a pandemia de Covid-19, que o ‘como fazer’ precisa ser constantemente adaptado, atualizado ou mesmo transformado”, pontua.
Design sul-mato-grossense
Neste ponto, a Cola-bor desenvolve duas linhas de trabalho atualmente, a criação e a valorização do trabalho de profissionais de Mato Grosso do Sul. “Hoje a Cola-bor é um estúdio de design e arquitetura que faz prestação de serviços, mas também vende produtos, tanto em lojas físicas, depois que a pandemia acabar, quanto em loja virtual, que está em fase de desenvolvimento”, acredita Azevedo.
Segundo o designer Paulo Domingos, os recursos do Programa Centelha MS serão destinados à produção de produtos, protótipos e o desenvolvimento da loja virtual. “Temos como intuito a criação de uma marca para economia criativa em Campo Grande, junto com a criação de uma loja virtual que una diferentes produtores, adicionando produções de design gráfico, artístico, design de produtos, mobiliário e projetos arquitetônicos”, frisa.
Para o desenvolvimento dos projetos, a empresa vai adquirir softwares e maquinários, como as impressoras 3D. “Agora estamos trabalhando em parceria com uma marcenaria e projetando um espaço de escritório. A partir desse espaço vão surgir vários produtos, como mobiliários, coisas pequenas, coisas grandes e um produto que pode ser replicado por conta da tecnologia que a gente vai ter à disposição, que é a tecnologia digital, com acesso a softwares e máquinas”, frisa Azevedo.
Deixe seu Comentário
Leia Também
Morador do Guaicurus encontra arma de fogo no telhado de casa
VariedadesCuidados essenciais para o seu veículo no verão
Mantenha seu carro em ótimo estado

Fiems comemora decisão do governo de MS em manter alíquota de 17% de ICMS para 2024

Peixaria fiscalizada pela PMA tinha mais de 70 kg de peixes não declarados em estoque

Vereador cobra explicações da Energisa sobre quedas constantes de energia na cidade

Bloco Sem Limite na Folia completa 14 anos e trás Max Freitas como homenageado

Imóvel desabitado no centro é ameaça de criadouro do mosquito da dengue

Vereadora pede informações sobre regularização fundiária em Corumbá

Novo portal oferece pagamento por Pix do IPVA 2024
