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Servidor diz que quem facilitou o empréstimo foi à prefeitura e não o Banco do Brasil

29 junho 2017 - 20h31Sylma Lima
Servidor diz que não autorizou o uso da imagem. Foto: Sylma Lima

A redação do Capital do Pantanal entrou em contato com o servidor Sandro Asseff, testemunha no caso dos Consignados, citado em uma matéria veiculada por um site de Campo Grande, na tarde desta quinta-feira, 29 de Junho, onde o enfoque da matéria  seria sobre possível envolvimento de servidores de uma agência bancária no esquema de desvio de recursos na folha de pagamento da prefeitura de Corumbá, comandado, supostamente, pelo chefe do executivo municipal Ruiter Cunha de Oliveira, que governou a cidade branca nos anos de 2005 a 2012.

Asseff afirmou que o valor de desconto de empréstimo consignado deduzido nos seus vencimentos na atualidade, não é o  investigado pela operação Cornucópia e sim um que realizou em outra instituição financeira no ano de 2016. Disse que o empréstimo objeto de denúncia, o valor devido encontra-se no Ativos S/A do Banco do Brasil.

Outro ponto que merece esclarecimento, o fato de que o facilitador foi a Prefeitura Municipal de Corumbá e não a Instituição Banco do Brasil. Afirma que o contato com os servidores citados foi estritamente institucional no qual o primeiro servidor citado apenas o atendeu e realizou um procedimento, como também a servidora citada apenas o atendeu e lhe entregou um papel, possivelmente contrato. Sandro é incisivo em afirmar que citou os servidores que o atendeu, mas que em hipótese alguma disse ou denunciou que ambos tivessem realizado algo de ilícito.

Segundo Sandro Asseff, “moramos em uma cidade do interior e a Prefeitura mantém junto ao Banco do Brasil contrato no qual essa Instituição movimenta mais de três mil contas dos servidores, assim é claro que goza de algumas prerrogativas, como exemplo solicitar algo e enviar documento depois. Se o meu pensamento está errado sobre essa relação só a justiça dirá”.

A testemunha afirmou também, que observou equívocos na publicação do jornal citado, fato este que o levou a atender a reportagem do Capital do Pantanal. Assef concluiu a entrevista reafirmando que é testemunha, e não réu, e que em novo depoimento, se for o caso, vai fazer correções no sentido em que citou os nomes dos referidos servidores, “eles apenas me atenderam como servidores não os culpo de nada”. Na matéria do site citado a abordagem textual faz referência a suposto envolvimento de funcionários do BB no esquema de corrupção investigado pelo Ministério Público, após investigação da Polícia Federal.

Sandro Assef disse que estranhou seu depoimento ter vazado para a imprensa sem o seu consentimento, “tendo em vista que outros depoentes afirmaram o envolvimento de mais de 200 pessoas no esquema”.

 

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