Após postagens e críticas feitas à administração da Santa Casa Corumbaense, em redes sociais, a entidade envia nota a imprensa explicando porque o hospital não consegue ‘sair do vermelho’ e atender a contento a população corumbaense. Nas mídias de repercussão , os comentários afirmavam que o hospital só possui dois medicamentos (antibióticos) para atender a demanda, deixando a sociedade alarmada, com a possibilidade de má gerenciamento de recurso. Ocorre que há anos as dividas do hospital vem aumentando, sem contudo, que os poderes tomem providências no sentido de acabar de vez com a ‘novela’. O repasse da contratualização entre, Sociedade Beneficência, Estado e Município não é suficientes para atender ao publico, mas, acaba socorrendo ladarenses e bolivianos.
No início deste mês o prefeito se reuniu com o governador e anunciou que tanto o estado quanto o município vão aumentar o repasse , entretanto, como se trata de uma entidade filantrópica o governo federal também tem que se responsabilizar, pois saúde é garantia constitucional e tabela do SUS esta defasada há anos. Enquanto se briga e discute sobre gerenciamento, se faz necessário a tomada de medidas a fim de ajudar a entidade, como formar grupo de voluntários para arrecadar fundos e doações para diminuir os problemas mais urgentes. O hospital precisa de pintura, novos leitos, tecido para lençóis e roupas cirúrgicas, além de medicamentos.
A fim de esclarecer a polemica a Sociedade Beneficência expediu a seguinte nota:
“ Sobre a escassez de alguns tipos específicos de medicamentos, a Junta Interventora da Associação Beneficente de Corumbá esclarece que já efetuou a compra da demanda solicitada e aguarda a entrega.
Os medicamentos e produtos utilizados pela Santa Casa de Corumbá são adquiridos através de compra com pagamento à vista. Em abril os laboratórios farmacêuticos também reajustaram os valores. É de conhecimento público que a Associação vive momento que necessita de maior cuidado e atenção governamental, mas, especificamente dos Governos Estadual e Federal.
Neste ano, os Municípios de Corumbá e Ladário já reajustaram o repasse no limite máximo permitido por Lei para que a região não fique sem o único hospital público.
Anseia-se por reajuste nas esferas Estadual e Federal para que as limitações sejam erradicadas, e a população fronteiriça possua mais qualidade no atendimento e tratamento. No momento, a ABC recebe dos governos apenas para atender ao município de Corumbá, mas acaba precisando assistir aos municípios do entorno sem capacidade financeira para tal”.
A nota foi assinada pela assessoria de Imprensa da Santa Casa Corumbaense
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