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Saúde orienta população a se proteger após casos de morcegos com raiva

05 maio 2019 - 11h36Portal do MS

Para orientar corretamente a população, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou  o protocolo de atendimento para casos de ataques de animais com suspeita de raiva ou que estejam efetivamente infectados pela doença. A intenção é divulgar  o esquema de profilaxia, elaborado pelo Ministério da Saúde, e os cuidados a serem adotados com os animais infectados.

Nessa sexta-feira (03.05), um morcego hematófago (que se alimenta de sangue) foi encontrado com diagnóstico positivo para raiva em Campo Grande, no bairro Miguel Couto. A SES está acompanhando os trabalhos de vistoria e atendimentos que são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

No último dia 29 de abril, viralizou nas redes sociais o caso do morcego infectado com raiva, encontrado no bairro Vilas Boas, também na Capital, o que gerou preocupação de moradores da região, em especial dos donos de animais de estimação.

Além dos cuidados com morcegos, é importante estar atento a possíveis ataques de cães e gatos. Aos donos de animais domésticos, a vacinação deve ser prioridade. Conforme o “Esquema para Profilaxia de Raiva Humana com Vacina de Cultivo Celular- Via Intramuscular” do Ministério da Saúde, existem várias orientações que variam de acordo com o ferimento e com o estado do animal, além de ser válida para cães, gatos e morcegos.

A SES ressalta que a população precisa procurar imediatamente as Unidades de Saúde em caso de ataques. Acompanhe abaixo as orientações.

Para situações onde NÃO há suspeita de raiva no momento da agressão:

 Acidente leve com ferimentos superficiais, poucos extensos, que surgiram em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha; ou ainda lambedura de pele com lesões superficiais, é preciso:

Fazer a higiene do local com água e sabão;

O animal precisa ser observado por até 10 dias após o ferimento. Se o mesmo estiver saudável, encerrar o caso;

Se o animal desaparecer, morrer ou se tornar raivoso é preciso fazer imediatamente a administração da vacina em quatro doses, em quatro dias diferentes;

Para situações onde NÃO há suspeita de raiva no momento da agressão:

Acidente grave com ferimento profundo na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais ou planta do pé; ou ainda lambedura de mucosas, lambeduras onde há lesões graves ou ferimento profundo causado pela unha do animal, é preciso:

Fazer higiene do local com água e sabão;

O animal precisar observado por até 10 dias após o ferimento;

É preciso iniciar o esquema profilático com duas doses da vacina, em dias alternados;

Se o animal permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso. Mas se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, será necessário dar continuidade ao esquema profilático, completando o esquema até quatro doses.

Para situações onde HÁ suspeita clinica de que o animal esteja infectado:

 Acidente leve com ferimentos superficiais, poucos extensos, que surgiram em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha; ou ainda lambedura de pele com lesões superficiais, é preciso:

Fazer a higiene do local com água e sabão;

É preciso iniciar esquema profilático com duas doses da vacina;

Observar o animal durante 10 dias após a exposição.

 Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar o esquema até quatro doses.

Para situações onde HÁ suspeita clinica de que o animal esteja infectado:

 Acidente grave com ferimento profundo na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais ou planta do pé; ou ainda lambedura de mucosas, lambeduras onde há lesões graves ou ferimento profundo causado pela unha do animal, é preciso:

Fazer a higiene do local com água e sabão;

Iniciar o esquema profilático com soro/imunoglobulina e mais quatro doses de vacina;

Observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, completar o esquema até quatro doses.     

Para situações onde o animal ESTÁ raivoso, podendo estar desaparecido ou morto (incluindo animais          mamíferos silvestres e silvestres domiciliados, e ainda os de interesse econômico ou de produção):

Acidente leve com ferimentos superficiais, poucos extensos, que surgiram em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha; ou ainda lambedura de pele com lesões superficiais, é preciso:

Fazer a higiene do local com água e sabão;

Iniciar imediatamente o esquema profilático com quatro doses de vacinas.

Acidente grave com ferimento profundo na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais ou planta do pé; ou ainda lambedura de mucosas, lambeduras onde há lesões graves ou ferimento profundo causado pela unha do animal, é preciso:

Fazer a higiene com água e sabão;

Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro/imunoglobulina e quatro doses de vacina.

 De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, as medidas precisam ser imediatas:

É necessário orientar o paciente para que ele notifique imediatamente a Unidade de Saúde se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, uma vez que podem ser necessárias novas intervenções de forma rápida, como a aplicação do soro ou o prosseguimento do esquema de vacinação;

Se o animal for procedente de área de raiva controlada, recomenda-se, a critério médico, não iniciar o esquema. Manter o animal sob observação durante 10 dias e somente iniciar o esquema indicado (soro + vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso nesse período;

Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro antirrábico ou quando o mesmo não se encontra disponível no momento, aplicar a dose de soro recomendada antes da aplicação da 3ª dose da vacina de cultivo celular. Após esse prazo o soro não é mais necessário;

É preciso avaliar, sempre, os hábitos do cão e do gato e os cuidados recebidos. Podem ser dispensadas do esquema profilático as pessoas agredidas pelo cão ou gato que, com certeza, não têm risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo, animais que vivem dentro do domicilio (exclusivamente), que não tenham contato com outros animais desconhecidos; que somente saiam à rua acompanhados de seus donos e que não circulem em área com a presença de morcegos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado.       

O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda dose, aplicar o máximo possível e a quantidade restante, a menor possível, aplicar pela via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas a dose do soro a ser infiltrada pode ser diluída, o menos possível, em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas.                                  

Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independentemente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição.

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