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Rio Paraguai ultrapassa os 4m e água já se aproxima das casas de ribeirinhos

02 junho 2017 - 10h03Gesiane Medeiros

Segundo dados emitidos pela Embrapa Pantanal, da CPRM (Serviço Geológico do Brasil), da Agência Nacional das Águas, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), além da régua de aferição de nível de rio do serviço de sinalização náutica do 6° Distrito Naval, o Rio Paraguai já ultrapassou a cota de alerta, que é de 4 metros. Atualmente está com 4,34 metros, o que significa 2,32 metros acima do nível de redução. A marca foi registrada ontem, 1° de junho.

Apesar de atingir a margem de forma antecipada este ano, e ainda manter uma elevação continuada, pesquisadores da Embrapa acreditam que ele não terá força suficiente para níveis muito mais altos. Mesmo assim, a Defesa Civil de Corumbá já emitiu boletim de alerta moderado para a cheia, que todos os anos, dificultam a travessia do gado e fazem ribeirinhos abandonarem suas casas. O Boletim de Alerta tem o objetivo de indicar ações de proteção ambiental, de manejo campestre, atividades econômicas ativas no complexo pantaneiro e de programação regional das comunidades tradicionais.

O coordenador municipal de Defesa Civil, Tenente Isaque do Nascimento, explicou em matéria publicada pela assessoria de comunicação da Prefeitura de Corumbá, que o nível normal da régua de Ladário é 2,02 metros. “Quando ela chega a 4 metros, chega ao nível de alerta, ou seja, já é sinal que as comunidades ribeirinhas e pessoas com alguma atividade econômica ao longo do trecho do Rio Paraguai devem começar a se organizar porque pode ocorrer algum tipo de transtorno, dependendo da evolução da cheia. Normalmente, quando o nível chega aos 4 metros, a Embrapa Pantanal é a primeira a se manifestar, fornecendo subsídio para a Defesa Civil já ir se preparando para alguma eventual resposta de assistência ou de socorro”, explicou Isaque.

Este ano, a Embrapa Pantanal acredita que a cheia não chegue aos 5 metros, e o prognóstico da CPRM é que ela não ultrapasse os 5,5 metros. Por conta disso, o fenômeno natural não ameaça de forma extrema as comunidades ribeirinhas, muito embora a água já esteja se aproximando de algumas casas. Isaque explicou que até 4,99 metros na régua é considerada cheia pequena, de 5 a 5,99 metros é cheia normal, e quando ultrapassa os 5,99 metros é considerada cheia grande ou super cheia.

Vídeo enviado no dia 19 de maio, por leitor do site Capital do Pantanal, já mostrava dificuldade na travessia de trechos do Rio, mas por enquanto, a cheia deste ano ainda é considerada bem menor comparada a de anos anteriores.

  

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