O risco de incêndio, denunciado por caminhoneiros ao Capital do Pantanal neste sábado (12), devido a quantidade de caminhões-tanques estacionados no pátio da Agesa, fez a Receita Federal ceder, mesmo que minimamente, em sua “operação tartaruga” na fronteira do Brasil com a Bolívia, por Corumbá. Na manhã desta segunda-feira (14), a Receita decidiu por liberar a passagem de 10 veículos diariamente na fronteira.
A informação foi confirmada pelo delegado da Alfândega em Corumbá, Erivelto Alencar. “Por decisão local, estão priorizando os caminhões-tanque, tendo em vista o risco envolvido. A ideia é liberar 10 veículos, porém o problema é que a gente tem uma falta de pessoal gigantesca. Vamos tomar algumas decisões para amenizar esses impactos, priorizar caminhões-tanques, com cargas perecíveis e medicamentos. Não queremos que ocorra nenhuma tragédia”, explicou Erivelto Alencar.
A operação padrão começou em janeiro para chamar a atenção do governo federal pelo corte de R$ 1,2 bilhão no orçamento para 2022, desacordo no pagamento de bônus de produtividade para a categoria e ausência de concurso público para a classe desde 2014.
O pátio da Agesa comporta 500 caminhões e até sexta-feira (11), haviam 444 veículos parados por mais de 10 dias aguardando a fiscalização dos auditores fiscais para seguir viagem. De acordo com Edmar Fernando Figueiredo Cruz, diretor da Agesa, nesta segunda, o número já havia reduzido para 400.
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Caminhoneiros relatam situação perigosa que estão passando na fronteira. (Capital do Pantanal)


