Uma investigação foi instaurada pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) para apurar eventuais irregularidades no procedimento da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) que resultou na contratação de empresa para operacionalizar o SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional), por R$ 36,4 milhões.
A contratação da empresa Compnet Tecnologia Ltda foi feita com inexigibilidade de licitação. A empresa deverá prestar pelos próximos quatro anos os serviços de “suporte, manutenção legal, preventiva, corretia, evolutiva e treinamento operacional SIGO; SIGO CADG (Computer Aided Dispatch Georeferecend); CCC (Sistema de Central de Comando e controle); e contratação de Banco de UST’s (Ujnidades de Serviços Técnicos)” para a Sejusp.
O despacho autorizando a despesa e reconhecendo a inexigibilidade de licitação do processo foi expedido em 22 de setembro, pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa. O inquérito civil foi instaurado uma semana depois, e divulgado nesta quarta-feira (2).
SIGO
O SIGO, software utilizado pela Sejusp para armazenar dados de ocorrências registradas pela Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, ficou fora do ar por duas semanas em setembro.
O sistema já vinha apresentando problemas, em julho e agosto deste ano. Acontece que o contrato com a Compnet Tecnologia, responsável pelo software, estava suspenso desde março deste ano. O software só voltou a operar normalmente com a assinatura de um novo contrato com a empresa, no dia 26 de setembro.