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Primeiro caso de Fungo Negro em MS é confirmado na Capital

03 agosto 2021 - 09h56Sylma Lima

A doença foi comprovada em um paciente de 71 anos, morador de Campo Grande, que morreu de Covid-19 no dia 2 de junho. Este é o primeiro caso de mucormicose, também conhecido como Fungo Negro, em Mato Grosso do Sul, confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta segunda-feira, 2 de agosto. 

A investigação começou no dia 28 de maio, com a doença atingindo o olho esquerdo do idoso. Mas o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) só foi notificado quanto à doença no dia 31 de maio, três dias após. O idoso tinha comorbidades como diabetes, hipertensão e histórico de síndrome respiratória aguda grave. Ele havia completado a imunização contra a Covid no dia 23 de abril. 

Segundo o site Correio do Estado, sem esclarecer gênero ou período, um paciente de 50 anos em Corumbá, aguarda pelo diagnóstivo. O Capital do Pantanal entrou em contato com a secretaria de saúde do munícipio e recebeu a informação de que o único caso que tiveram conhecimento foi há cinco meses quando um paciente de Covid apresentou sintomas, o material foi enviado para análise no Laboratório da Capital, mas o resultado não chegou. Atualmente, a informação que se tem é que o paciente recebeu alta da Covid e está bem. A secretaria de Saúde do Estado confirmou que a amostra continua em análise e que a demora no resultado é normal. 

A mucormicose é contraída através da respiração dos esporos fúngicos que ficam no ar. O fungo infecta mais facilmente pessoas que têm comorbidades ou utilizam medicamentos que diminuem a capacidade do corpo de combater algumas doenças. 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os sintomas se iniciam com dor orbital unilateral ou facial súbita, podendo conter obstrução nasal e secreção nasal necrótica.   

Existe a possibilidade de ocorrer lesão lítica escura na mucosa nasal ou dorso do nariz, celulite orbitária e facial, febre, ptose palpebral, amaurose, oftalmoplegia, anestesia de córnea, evoluindo em coma e óbito. 

No tratamento da doença, a cirurgia é necessária para remover os tecidos mortos e infectados. Em alguns pacientes, o fungo pode resultar em perda da mandíbula superior ou até mesmo do olho.   

A cura também pode envolver de 4 a 6 semanas de terapia antifúngica intravenosa, com equipe de microbiologistas, especialistas em medicina interna, neurologistas intensivistas, oftalmologistas, dentistas e cirurgiões. 

Com informações do Correio do Estado

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