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Preso na operação Hashtag planejava montar base na fronteira com a Bolívia

15 agosto 2016 - 09h09Gesiane Medeiros

Reportagem transmitida ontem (14), com exclusividade do Fantástico, trouxe a público e-mails que exibem as intenções de um dos presos suspeitos por planejarem atos terroristas no Brasil. Na troca de mensagens, Leonid El Kadre de Melo, convertido ao Islamismo enquanto cumpria pena por roubo, assassinato e participação em associação criminosa,  fala em assaltar bancos, conseguir armas contrabandeadas e treinar para o combate. O campo-grandense queria montar centro de treinamento em sítio próximo a Bolívia. 

Investigações da Polícia Federal mostra que em fevereiro de 2015, Leonid mandou e-mails para grupo de muçulmanos brasileiros, também radicais:

“Formemos um grupo com as seguintes intenções: nos preparar física, intelectual e espiritualmente para o combate. Treinaremos artes marciais e manuseio de armas de pequeno e médio porte, assim como artilharia pesada, formaremos combatentes preparados”.

A mensagem foi uma das principais provas que levou três brasileiros presos na operação policial que antecedeu o início dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, no mês de julho, além de mais duas esta semana. Para todos, caem a acusação de participarem de atos preparatórios para o terrorismo e promover organização terrorista.

O objetivo de Leonid era levar todos para um sítio, na região de fronteira com a Bolívia, onde segundo ele teriam suporte para os treinamentos e compra de equipamentos. O criminoso afirmava conhecer as estradas e onde poderiam conseguir o que queriam.

Mais uma vez a fronteira com a Bolívia surge como um dos locais preferidos para criminosos conseguirem armamento e locais tranquilos, sem policiamento ostensivo, que os impeça de planejar inclusive atos terroristas. Fica a dúvida se o sítio ao qual o criminoso se refere, seria em terras bolivianas ou brasileiras, o fato é que seja em qual dos lados da linha, a escolha de Leonid confirma o que todos, inclusive a polícia, admite, falta segurança nas fronteiras de MS, por isso é um dos locais preferidos para a prática criminosa. O baixo efetivo policial não permite uma atuação tão ostensiva quanto à região necessita.

Leonid explica que usaria dinheiro do SAQUE, que neste caso se refere a saquear, roubar, para ele, uma forma de financiamento legal para as causas de ALLAH (Deus). No final da mensagem Leonid relembra da necessidade de apagar os e-mails. A mãe e advogada do acusado afirma que o e-mail é falso.      

 

A reportagem exibida no Fantástico de ontem (14) é de Rodrigo Vase e Álvaro Pereira Júnior

 

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