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Práticas cruéis em abatedouros municipais reforçam necessidade de aprovação de lei federal

Investigações da ONG Mercy For Animals revelam estabelecimentos com práticas que podem colocar em risco a saúde pública

11 março 2024 - 09h51Gesiane Lourenço

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), existem 353 abatedouros municipais espalhados por todas as regiões do Brasil. Em 2022, foram abatidos mais de 10 mil animais em abatedouros municipais, segundo registros oficiais – bovinos, suínos e frangos –, segundo dados do IBGE. Estima-se, no entanto, que o número real seja muito superior, pois parte expressiva dos abatedouros municipais não são inspecionados de forma regular.

Em estabelecimentos que não recebem fiscalização regular e/ou adequada, o maior prejudicado é o público que consome os produtos de origem animal não inspecionados, o que pode oferecer riscos a saúde. A conscientização dos potenciais malefícios do consumo e manipulação destes alimentos se faz necessária para a sociedade entender e cobrar das autoridades públicas por meio de denúncias e solicitações de fiscalização.

“Até 20% de toda a carne distribuída no Brasil pode vir de abatedouros municipais, por isso é urgente garantir que esses estabelecimentos cumpram todas as regulamentações necessárias para proteger o bem-estar animal e a saúde pública” ressalta Cristina Mendonça, Diretora Executiva da Mercy For Animals no Brasil. “Nós da MFA destacamos a importância da fiscalização rigorosa de todos os abatedouros municipais, estaduais e federais para prevenir e combater práticas terríveis e ilícitas” complementa.

Além das denúncias aos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, a Mercy For Animals está mobilizando o apoio popular por meio de uma petição online para pedir pela aprovação do Projeto de Lei 49/2019, que visa proibir o abate com marretas em todo o território nacional. Para a organização, uma lei federal é fundamental para garantir que tais práticas terríveis sejam erradicadas e que os direitos dos animais sejam respeitados em todo o país.

“A proibição do uso da marreta é estabelecida hoje por regulamentação ministerial. Elevar essa proibição à condição de lei federal representa um avanço para a redução do extremo sofrimento dos animais. Além disso, sinaliza para a indústria da carne que a população exige que regras assim sejam cumpridas” afirma a diretora executiva.

Para mais informações sobre a denúncia da Mercy For Animals e como apoiar a campanha pela proibição do abate com marretas e outros métodos considerados cruéis, visite o site www.abatebrutal.com.br. Com informações da Valle da Mídia Assessoria de Imprensa.

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