A existência de uma reserva indígena na região de Carmelo Peralta, no Paraguai, impede que o traçado para a ponte internacional ligando Porto Murtinho ao país vizinho seja concretizado.
Esse trajeto precisa ser feito para viabilizar o corredor rodoviário entre Mato Grosso do Sul e os portos do norte do Chile.
Além disso, a solução, que seria a mudança do traçado, elevaria o valor de construção de R$ 120 milhões para R$ 1 bilhão, inviabilizando financeiramente a obra, que será erguida com 50% de capital paraguaio e 50% de capital brasileiro.
A questão foi debatida ontem (28) na reunião do Grupo de Trabalho que se prepara para o Seminário Corredor Rodoviário Porto Murtinho – Portos do Norte do Chile, que será realizado hoje no Hotel De Ville Prime, em Campo Grande.