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Pistoleiro que matou Rafaat também ocupava “cela vip” em presídio

29 julho 2016 - 09h31Campo Grande News

O carioca Sergio Lima dos Santos, pistoleiro que manuseou a metralhadora calibre 50 usada para matar o narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, transferido no dia 5 deste mês para o presídio de Tacumbú, em Assunção, já estava sob a proteção do também traficante internacional Jarvis Gimenes Pavão.

Agentes penitenciários revelaram à imprensa paraguaia que Sergio ocupava uma das celas no “espaço vip” construído por Pavão dentro do presídio.

O local, luxuoso para os padrões carcerários de qualquer parte do mundo, tinha paredes com cerâmica de alto padrão, banheiro particular, cozinha, ar condicionado, quarto com cama box, roupas, calçados, artigos esportivos e até um escritório, de onde Jarvis Pavão cuidava dos “negócios” nos quase sete anos que ficou no presídio.

Mais 20 presos no local – O novo diretor do presídio, Luis Villagra, que descobriu o espaço particular de Jarvis Pavão dentro da cadeia, após a transferência dele para um quartel da polícia, na terça-feira (26), confirmou que outros 20 presos, entre eles Sergio Lima dos Santos, estavam instalados no mesmo setor.

Segundo o jornal ABC Color, logo que chegou a Tacumbú levado do quartel para onde Pavão foi transferido nesta semana, Sergio dos Santos foi encaminhado para o espaço dominado pelo narcotraficante, por ordem do próprio Jarvis Gimenes.

Novo “capo” – O pontaporanense Jarvis Pavão é apontado pela polícia paraguaia como um dos mentores do assassinato de Rafaat, de quem já tinha sido sócio. Ele teria financiado o ataque cinematográfico com a participação de pelo menos cem pistoleiros, na noite de 15 de junho deste ano em Pedro Juan Caballero.

Policiais do país vizinho afirmam que Pavão se uniu às facções criminosas brasileiras PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho para executar Jorge Rafaat e juntos assumirem o controle do narcotráfico na fronteira com Mato Grosso do Sul.

Segundo direção do presídio – que assumiu a unidade após o afastamento dos antigos diretores – os presos pagavam altos valores para ocupar o espaço de Jarvis Pavão.

 

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