A Petrobras fechou o segundo trimestre deste ano, período entre abril e junho, com lucro líquido de R$ 370 milhões. No primeiro trimestre, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 1,2 bilhão.
De acordo com a companhia, contribuíram positivamente para esse resultado a redução de 30% nas despesas financeiras líquidas, o crescimento de 7% na produção total de petróleo e gás natural, o aumento de 14% nas exportações de petróleo e derivados e a redução de custos com importações de gás natural.
No ano passado, o Brasil fechou o ano de 2015 com crescimento de 7,7% na produção de petróleo e 10,1% na produção de gás natural quando comparado a 2014. Também no ano passado, o País registrou sucessivos recordes mensais nos campos geológico do Pré-sal, atingindo em agosto de 2015 a melhor produção, com 859,8 Mb/d de petróleo e 32,5 MMm³/d de gás natural.
O aumento da eficiência operacional das unidades produtoras e a alta produtividade dos poços explorados nos reservatórios Pré-sal foram fatores importantes para o alcance desses resultados. Os dados são do Boletim Anual de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural – Base 2015.
Outros anos
De 2006 a 2015, as reservas provadas nacionais de petróleo cresceram 6,6%, passando de 12,2 para 13,0 bilhões de barris. No mar, esse crescimento foi de 9,7% (de 11,3 para 12,4 bilhões de barris). Em terra, as reservas de petróleo diminuíram 25,6% (de 0,9 para 0,67 bilhão de barris).
A Bacia de Sergipe, na sua parte terrestre, possuía em 2015 a maior reserva provada, com 0,21 bilhão de barris. No ano passado, as reservas provadas de petróleo no País diminuíram 19,5% quando comparadas ao ano de 2014 (de 16,2 para 13,0 bilhões de barris).
Gás Natural
Com relação às reservas provadas de gás natural, nos últimos dez anos também houve um acréscimo de 23,3% (de 348 para 429 bilhões de m³). No mar, esse percentual foi de 31,5% (de 273 para 359 bilhões de m³).
A Bacia de Santos, em 31 de dezembro de 2015, era detentora do maior volume de reservas no País (227 bilhões de m³ ou 52,8% do total). Em terra, houve decréscimo de 4,3% (de 74 para 71 bilhões de m³) nas reservas provadas de gás natural, quando comparadas ao ano de 2006.