Projeções feitas para o período de 2041 a 2070 revelam que Mato do Grosso do Sul poderá ficar mais quente e mais seco. Em todo o estado haverá aumento na temperatura, com elevações de até 5,8°C em comparação com o período atual. Esta informação faz parte de um estudo inédito, que avaliou a vulnerabilidade à mudança do clima nos 79 municípios sul-mato-grossenses. Os resultados da pesquisa serão divulgados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30), às 9h, no Grand Park Hotel, em Campo Grande, durante o Seminário Indicadores de Vulnerabilidade à Mudança do Clima. A pesquisa contou com informações fornecidas pelo Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul).
A coletiva de imprensa contará com a presença dos seguintes convidados: a representante do Ministério do Meio Ambiente, Lia Mendes Cruz; a diretora de desenvolvimento do Imasul, Thais de Azambuja Caramori; o coordenador estadual de vigilância em saúde ambiental, Karyston Adriel; o coordenador do projeto, Ulisses Confalonieri e a mestranda responsável pelo pesquisa sobre o estado, Isabela Brito.
Para o desenvolvimento do estudo, além de informações sobre a mudança do clima no Mato Grosso do Sul, foram considerados dados de cada município sobre preservação ambiental e população, como saúde e condições socioeconômicas. Também foram analisadas doenças como dengue, leptospirose, leishmaniose tegumentar americana e visceral, mortalidade por diarreia e acidentes com animais peçonhentos.
O Seminário faz parte do projeto Vulnerabilidade à Mudança do Clima, realizado pela Fiocruz em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. O objetivo da iniciativa é avaliar os riscos gerados pelas alterações climáticas às populações nas cinco regiões do país e criar uma ferramenta, um software, para calcular a vulnerabilidade humana à mudança do clima em seis estados: Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, este último escolhido para representar a região centro-oeste.
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