Com a chegada do período de chuvas intensas, a população deve redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d`agua, calhas de telhados, pratos de vasos de plantas e com os quintais das casas para não amontoar lixo com sacos plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumular água da chuva, pois qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue.
Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Corumbá teve 4.158 notificações da doença em 2020. Os bairros com maior incidência foram: Centro, Guanã, Popular Velha, Dom Bosco e Aeroporto.
O Secretário de Saúde, Rogério Leite explica que nossa região é endêmica e esta é uma doença que conhecemos de longa data. “O ovo do Aedes Aegypti pode sobreviver até 450 dias sem água, e com as chuvas ocorrem a eclosão, uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida”.
A advogada Luana Lemos de Barros já teve dengue e conta que agora ficou mais alerta para os cuidados de prevenção. “Não deixo lixo acumulado e procura sempre estar atenta ao redor na vizinhança porque as vezes na própria rua pode ter lixo exposto. Também tampar os grandes depósitos de água, remover o lixo e limpar com bucha as laterais e bordas de recipientes com água, como os vasos de plantas são medidas simples que evitam a proliferação do mosquito da dengue”, afirmou ao Capital do Pantanal.
Pelo número 3233-2783, a população corumbaense pode informar sobre casos de dengue na cidade, inclusive com denúncias sobre focos do mosquito Aedes aegypti. O telefone funciona das 8h às 18h, sem horário de almoço, aos sábados, domingos e pontos facultativos
Com informações da Prefeitura Municipal de Corumbá
Foto de Capa: Paulo Carvalhoage