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Pantaneiros criticam reunião ‘fechada’ do MP/MS sobre o Taquari em Coxim

30 agosto 2018 - 17h51Assessoria de imprensa

Entidades ligadas aos produtores e colonos do Pantanal de Corumbá questionam reunião organizada pelo Ministério Público do Estado em Coxim, nesta quinta-feira, tendo como tema o Rio Taquari, que sofre há décadas um dos maiores desastres ambientais do País. Alegam que não foram convidadas, sendo Corumbá o município mais afetado pelo assoreamento do rio, e conseguiram participar do evento, porém com restrição de número de representantes.

“É no mínimo estranho se discutir o Taquari sem a presença de quem está sendo vítima não só das agressões ambientais ao rio, mas também das interpretações errôneas de setores governamentais e da própria Justiça”, afirmou o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Leite. Ele lembra que a inundação permanente causada pelo assoreamento do Taquari destruiu 1,5 milhão de hectares de áreas produtivas, fauna e flora somente em Corumbá.

Movimento

A convocação da reunião sem a presença de representantes da região afetada uniu as entidades corumbaenses, que organizaram uma caravana para acompanhar o evento fechado. Um ônibus com produtores, colonos e ribeirinhos de Corumbá está a caminho de Coxim para reforçar o protesto, mesmo sabendo que não poderão assistir a reunião, que anteriormente se tratava de uma audiência pública e, segundo o sindicato rural, passou a ser “técnica”.

“Com muita dificuldade conseguimos inscrever um representante de cada entidade na reunião e contamos com o apoio da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS) e Prefeitura de Corumbá”, informou Luciano Leite. “A princípio, a entrada foi vedada às nossas entidades, sob a alegação de que o encontro seria com os pescadores”, observou. “A situação do Taquari é crítica e não queremos mais discussões, mas ações efetivas para salvar o rio”, criticou.

Além do Sindicato Rural de Corumbá e da Famasul, integram a caravana a Unipan (União dos Pantaneiros da Nhecolândia), a Sodepan (Sociedade de Defesa do Pantanal) e a SOS Taquari, entidade que congrega pequenos produtores das colônias, os quais dependem de assistência governamental para sobreviver na região. Empobrecidos depois de perderem suas terras com a inundação do Taquari, hoje sofrem com a seca e sem produção devido ao solo fraco.

 

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