Mais um episódio polêmico envolvendo o aplicativo de transporte Buser aconteceu neste domingo (12), em Campo Grande. Cerca de 30 pessoas, que haviam comprado passagem pelo aplicativo com destino à Corumbá, aguardaram por pelo menos 4 horas o ônibus que nunca chegou. Passageiros se sentiram lesados e alegam ter levado um “balão” do Aplicativo.
Em relato ao site Mídiamax da Capital, Gracielly Nunes tem 31 anos, grávida, contou que as 30 pessoas esperavam pelo transporte desde às 10h30 da manhã, horário marcado para o embarque. No entanto, o ônibus não chegou ao local e uma outra empresa privava precisou pegar os passageiros remanejados para o período da tarde.
“Estamos desde às 10:30 aguardando o ônibus, remanejaram uns para às 13 horas e nada do ônibus. Resumindo, a empresa deu balão nos passageiros. Não dá justificativa, apenas remanejou alguns, mas furou novamente. Não avisam nem de cancelamento, atraso, nem nada. Estamos aqui desde às 10:30 sem almoço, pessoas de idade, gestante e crianças”, lamentou Graciely, que também teve problema na hora de remarcar a passagem do sobrinho de 4 anos de idade.
A solução para as pessoas abandonadas na rodoviária de Campo Grande desde às 10h30, só apareceu às 15h, quando um veículo da empresa Andorinha, foi acionada para realizar o transporte dos passageiros. Outros dois grupos, com passagens para 13h e 15h, permaneceram na rodoviária e embarcaram em outros ônibus enviados.
A empresa Buser informou em nota que o ônibus contratado teve um problema e não conseguiu fazer a viagem. Alegou que os integrantes do grupo de viagens foram informados durante todo o tempo sobre o ocorrido, diferente do que é relato pelos passageiros, que reclamam não terem sido avisados sobre as tentativas da empresa em solucionar o problema. A Buser garante que os valores serão restituídos aos passageiros. A empresa pagou pelo deslocamento das pessoas até o destino, serviço realizado pela Andorinha.
Alerta constante
A operação clandestina de ônibus, van ou carro de passeio causam interferência no sistema de transporte regular e representa riscos ao passageiro. Um deles é a total falta de garantia, como ocorre quando um usuário aceita pagar para viajar com uma pessoa em seu veículo particular e a viagem é cancelada.
O maior risco pode ser à segurança, tanto durante a viagem quanto no pós-viagem, em caso de qualquer imprevisto. Não sendo um transporte autorizado, o clandestino não se submete às normas do serviço público que é devidamente regulado, tem veículos vistoriados, documentação verificada e cumprimento dos direitos dos usuários.
Em Mato Grosso do Sul, a Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) oferece uma página de Pesquisa de Viagem, onde passageiros de qualquer localidade podem verificar a disponibilidade de empresa, horário e os valores da tarifa de todas linhas no sistema de transporte intermunicipal. O acesso também pode ser feito pelo celular, no aplicativo MS Digital. Basta digitar o local de onde vai partir e o destino para saber quais empresas e operadores autônomos legalizados fazem o serviço.
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Passageiros que foram abandonados em Campo Grande conseguiram seguir viagem às 15h em um ônibus da Andorinha. (Reprodução Midiamax)


