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Número de empresas em MS cresceu 21% entre 2010 e 2020; diz IBGE

27 outubro 2022 - 09h33Redação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o estudo da demografia das empresas, que permite analisar a dinâmica demográfica das entidades por meio de seus eventos, a mobilidade por porte, estatísticas relativas às empresas de alto crescimento e às empresas gazelas, além de indicadores referentes às unidades locais.

Na demografia das empresas, além dos movimentos de entrada, saída e sobrevivência, outros eventos podem ser observados para analisar a dinâmica empresarial e seu impacto na geração de pessoal ocupado assalariado. A publicação Demografia das empresas e estatísticas de empreendedorismo compreende um estudo sobre o recorte das entidades empresariais no Cadastro Central de Empresas - Cempre. 

Em Mato Grosso do Sul (MS), o número de empresas cresceu 21% entre 2010 e 2020, quando Cempre continha 73.350 unidades locais de empresas ativas em MS que empregavam 405.300 pessoas. Este número de unidades locais é 21% maior que o registrado em 2010, quando havia 58.102, que empregavam 338 mil pessoas ocupadas.

Do total de empresas ativas em 2020, 80,8% (ou 58.680 empresas) eram sobreviventes e 19,2% (ou 14.083) eram entrantes (que ingressaram em 2020 na lista de empresas ativas). No estado, a taxa de sobrevivência em 2020 foi superior à taxa de 2019 (79,8%) e de 2010 (76,6%).

O saldo entre as empresas entrantes no mercado e aquelas que saíram se manteve positivo em 2020: 5.541. Apesar da pandemia, este foi o segundo ano de saldo positivo desde 2018 (quando houve uma queda de 888 unidades locais). Por outro lado, cerca de 11,6% (ou 9.462) das empresas consideradas ativas saíram do mercado em 2020 no estado, colocando MS com o 3º menor percentual do país, atrás somente de Santa Catarina (9,7%) e Rio Grande do Sul (11,6%).

Efeitos da pandemia não foram completamente observados

No Brasil, a taxa de entrada caiu de 20,2% em 2019 para 16,9% em 2020 e a de saída, de 14,0% para 13,0%. Para o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira, seria natural haver redução na taxa de entrada, mas não na de saída, que foi a menor desde 2008. Porém, o fenômeno se repetiu em outros países: de 12 nações analisadas, oito reportaram queda na saída de empresas.

“Talvez os efeitos da pandemia ainda levem mais tempo para serem identificados. Algumas políticas públicas contribuíram para a sobrevida das empresas, como o Programa de Manutenção de Emprego e Renda e o Pronampe. Além disso, o choque inicial provocado pela COVID-19 foi sentido no país a partir de março. As empresas que funcionaram até esse período, mesmo que tenham encerrado as atividades nos meses seguintes, não entram na estatística de saída, por uma questão metodológica baseada em manuais internacionais”, destaca Ferreira.

Ele explica que os dados surpreenderam e devem ser observados com certa cautela, principalmente na comparação com os anos anteriores, pois a partir de 2019 a pesquisa sofreu uma alteração na metodologia que define organizações ativas, em razão de novo sistema de registro adotado pelo governo federal.

Salário e outras remunerações tiveram um aumento de 1,25% se comparado ao ano de 2019

Em Mato Grosso do Sul, o salário e outras remunerações de unidades locais de empresas de alto crescimento atingiu a marca de R$ 997 milhões em 2020. Isso representou um aumento de 1,25% se comparado ao ano de 2019. O setor, de acordo com o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), que mais contribuiu nesse quesito no estado, foi o da Indústria de Transformação, com R$ 280,3 milhões, seguido pelo Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, com R$ 266,6 milhões, e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com R$ 107,0 milhões. Esses três setores juntos foram responsáveis por mais de 65,5% dos salários e outras remunerações no estado.

Em um ranking, ainda nesse quesito, entre os estados, temos São Paulo (R$ 42,8 bilhões) disparado em primeiro, seguido por Minas Gerais (R$ 10,0 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 8,1 bilhões). Mato Grosso do sul registrou a 17a posição no ranking.

O salário médio mensal em MS ficou em R$ 2.266,09, ficando na 9a posição entre as Unidades da Federação. A primeira colocação nesse quesito ficou com São Paulo (R$ 3.261,31), seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 2.876,12) e Minas Gerais (R$ 2.462,72). Os dois menores salários médios ficaram na região norte, com o Amapá (R$ 1.485,21) e o Acre (R$ 1.384,88). O setor, segundo a CNAE 2.0, com maior salário médio mensal foi o de Eletricidade e gás, com R$ 14.153,43, seguido pelas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, com R$ 4.214,74, e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com R$ 3.161,60.
 

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