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Nove meses depois de morte, venda de noz da Índia é proibida em todo Estado

18 novembro 2016 - 10h34Correio do Estado

Nove meses depois da morte de estudante de psicologia Ana Claudia Salles, de 38 anos, após consumir semente de noz da Índia, a produção e comercialização do produto está proibida em todo Mato Grosso do Sul. Resolução da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi publicada nesta sexta-feira.

De acordo com a resolução feita pela Vigilância Sanitária Estadual, o consumo da semente de noz da Índia vem sendo divulgado na internet como remédio natural para emagrecimento, no entanto, há toxicidade no produto.

“O elevado risco de intoxicação causado pelo consumo da espécie vegetal Aleurites moluccanus (nome científico da noz da Índia), pois a ingestão de apenas uma semente da planta pode resultar em quadros de intoxicação grave ou severa. Há relatos de morte e intoxicação grave em outros estados do país como SP, GO e ES. A planta já está proibida em países como Espanha, Austrália e Chile”, detalha a publicação.

Há uma série de reações que a pessoa que consumir o produto pode ter, entre elas taquicardia, alteração na frequência da respiração e até a morte. Também existe, segundo a vigilância, casos em que vendedores fraudam pacotes da semente e substituem por outra planta, conhecida como Chapéu de Napoleão, que é extremamente tóxica.

Por essas razões, foram proibidas a fabricação, importação, distribuição, divulgação e o comércio da noz da Índia em Mato Grosso do Sul. Todas as unidades do produto encontradas no Estado deverão ser apreendidas e destruídas. Quem não respeitar a regra, poderá ser punido civil e criminalmente, conforme a resolução.

MORTE

Ana Cláudia morreu na noite do dia 1º de fevereiro, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória enquanto estava internada em um posto de saúde do bairro Nova Bahia. A família acredita que o óbito tenha relação com o uso de Noz da Índia.

Conforme a irmã da vítima, ela começou a ingerir o produto depois de receber indicação em uma academia que frequentava, em 2015. Depois de sentir efeitos colaterais, como falta de ar, inchaço, fraqueza, queda de pressão e desmaios, além de uma lesão no fígado, ela foi diagnosticada com intoxicação hepática e parou de usar o produto.

Ana Claudia teve hepatite quando criança e a ingestão do medicamento pode ter agravado a situação. Ela aguardava por um transplante de fígado.

Dias antes, ela reclamou de falta de ar e foi levada para o posto, onde ficou internada. Ela chegou ao local consciente, mas teve piora no quadro, foi entubada e morreu.

 

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