O estado do Mato Grosso do Sul concentra 9,8 MW médios em projeto negociado no 10º Leilão de Energia de Reserva, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Com 10,2% dos 95,4 MW médios da energia contratada no certame, a região receberá um investimento na ordem de R$ 140 milhões.
Este total será aplicado na Pequena Central Hidrelétrica – PCH de Areado que vendeu energia no leilão, firmando contratos que representam um montante financeiro de R$ 606,8 milhões. A previsão de início de fornecimento é a partir de 1º de março de 2020.
Além do projeto no Mato Grosso do Sul, foram negociados contratos com outras 18 Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs (76,9 MW médios) e 11 Centrais de Geração Hidrelétrica – CGHs (8,6 MW médios), usinas que pela primeira vez participaram de leilões de energia.
O volume financeiro movimentado alcançou R$ 5,69 bilhões em Contratos de Energia de Reserva (CER) que serão firmados entre os geradores e a CCEE com prazo de 30 anos de suprimento. Os demais projetos do 10º Leilão de Energia de Reserva estão espalhados pelos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Rondônia, Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.
Sobre o leilão
O leilão tem como objetivo a venda de energia de reserva, destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN), proveniente de usinas especialmente contratadas para este fim, seja de novos empreendimentos de geração ou de empreendimentos existentes.
Os resultados completos estão disponíveis no site da CCEE.
Sobre a CCEE
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).
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