Menu
sábado, 20 de abril de 2024
Andorinha - Novos ônibus - agosto 2023
Andorinha - Novos Ônibus - Agosto 2023
Geral

MPMS instaura Inquérito Civil para apurar omissão de socorro e falsidade ideológica no Hospital Universitário de Dourados

26 julho 2016 - 08h18Ana Paula Leite/ASSECOM MPMS

O Promotor de Justiça Etéocles Brito Mendonça Dias Junior, titular da 10ª Promotoria de Justiça, instaurou Inquérito Civil para apurar omissão de socorro e falsidade ideológica no Hospital Universitário de Dourados (MS).

De acordo com a Notícia de Fato n° 01.2016.0003205-4, o Hospital Universitário apresentou dificuldades na disponibilização de vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em casos de urgente necessidade de internação e que, apesar, do Município de Dourados dispor de uma Central de Regulação de Leitos, aparentemente, não estava funcionando regularmente.

Notícias jornalísticas veiculadas no Jornal O Progresso, em 29/06/2016, detalhou que, por força de uma dívida de R$ 21 milhões, o Hospital Universitário de Dourados demitiu oito médicos, o que vai culminar com o fechamento de serviços como a especialidade de cabeça e pescoço, além de limitar neurocirurgia e cirurgias gerais. Segundo nota da direção da unidade, o corte unilateral de recursos deu-se por parte do Gestor Municipal de Saúde.

A Notícia de Fato foi convertida em Procedimento Preparatório para apurar eventual deficiência da dinâmica de funcionamento da central, especialmente quando em casos de solicitação de transferência de vagas para o Hospital Universitário de Dourados, assim como as reais causas das eventuais negativas apresentadas pelo último.

O Conselho Municipal de Saúde realizou diligência no Hospital Universitário e constatou a presença de 24 leitos vazios na tarde de 17 de junho de 2016 (por volta das 15h), e a informação da Direção da FUNSAUD (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), entidade gestora do Hospital da Vida e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), foi que o Universitário negou, nos dias 16 e 17 também de junho, por nada menos que 26 vezes, a transferência de pacientes em estado grave, sob a alegação de superlotação.

Diante dos fatos, o Ministério Público Estadual instaurou Inquérito Civil e encaminhou ofício à Polícia Federal, para fins de apuração dos delitos de omissão de socorro e falsidade ideológica em continuidade delitiva, por parte dos agentes públicos que detém o poder de negativa/aceitação de transferência de pacientes do hospital federal. Também oficiou o Ministério Público Federal e a Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso do Sul).

Requisitou também à Secretaria Municipal de Saúde informações sobre a veracidade da eventual troca do médico regulador do SUS (Sistema Único de Saúde), conforme informação extraoficial que chegou ao conhecimento do Parquet.

 

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

2ª edição
Conferência Municipal discute propostas para consolidação do Sistema Único de Saúde
Operação Esculápio
Prefeitura diz que não foi informada sobre ação da PF
Corumbá
Seis animais foram resgatados e um homem foi conduzido por maus-tratos na Operação Abril Laranja
Incentivo
Ônibus será gratuito no dia de Concurso Público
Entrevista
Sonia Guajajara defende maior participação indígena nas políticas públicas
"Leão, amigo das crianças"
Moinho Cultural lança campanha para doação via Imposto de Renda
Artigo
Mulheres indígenas e suas lutas para mudar a história
Mudanças
Rodovias federais terão pontos de descanso para motoristas
Economia
Rendimento domiciliar do brasileiro chegou a R$ 1.848 em 2023
Turismo
Bonito Convention realiza sua primeira assembleia presencial após pandemia

Mais Lidas

4ª convocação
Atleta corumbaense disputa Pan-Americano de Basquete Máster no México
Em ônibus
Cão farejador identifica mala abandonada com 25,5 Kg de pasta base de cocaína
Plantão
Moradores do Centro América acionam os Bombeiros para conter Pitbull agressivo
Destaque
Plano de Combate a incêndios prevê instalação de 13 bases avançadas no Pantanal