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Ministério afasta 33 servidores suspeitos de envolvimento em venda de carne vencida

18 março 2017 - 09h13Agência Brasil

O secretário executivo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Eumar Novaki, disse hoje (17) que as fraudes no processamento de carnes por algumas das maiores empesas do ramo alimentício do país, como JBS, BRF e Peccin, identificadas pela Operação Carne Fraca, são um “fato isolado” e que os consumidores podem “ficar tranquilos”.

Segundo o secretário, 33 servidores do órgão já foram afastados. De acordo com Novaki, a “maquiagem” de produtos vencidos foi verificada em carne de frango, mortadela, salsicha e há a suspeita de carne bovina. A fraude foi confirmada na unidade da BRF da cidade de Mineiros (GO) e nos frigoríficos de Jaguará do Sul (SC) e Curitiba, da empresa Peccin Agroindustrial. Os três estabelecimentos foram fechados pelo Ministério da Agricultura e passarão por “inspeção rigorosa”.

“São 21 SIFs [Serviço de Inspeção Federal], de quatro grupos econômicos, de um universo de 5 mil estabelecimentos. Isso demonstra que não é um fato cotidiano, mas um fato isolado, que não representa, de modo algum, a postura do Ministério da Agricultura”, afirmou Novaki. Segundo o secretário, em até 15 dias, o ministério apresentará um diagnóstico “preciso” sobre os produtos comercializados pelas empresas investigadas.

Mesmo afirmando que os consumidores podem ficar tranquilos quanto à procedência dos produtos, o secretário recomendou que a população fique atenta a possíveis sinais de má conservação.  De acordo com Novaki, o ministério está atuando para identificar e retirar do mercado lotes de produtos adulterados. 

“O queremos dizer para a população é que fique absolutamente tranquila. Nosso sistema de fiscalização é um dos mais respeitados do mundo. Se perceberem qualquer problema, comuniquem ao Ministério da Agricultura, que tomaremos a providências.”

O secretário afirmou ainda que o ministério já vinha, desde o ano passado, tomando medidas para evitar falhas no processo de fiscalização e inspeção. Ele ponderou, no entanto, que é impossível impedir desvios individuais.

“Desde que chegamos, o ministro Blairo Maggi determinou que uma série de procedimentos fossem reestudados e mudados, entre eles, o de inspeção. São 33 servidores, em um universo de 11 mil do ministério, e de 2,3 mil da área de inspeção”, comparou.

Apesar das fraudes identificadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, Novaki assegurou que o sistema de vigilância sanitária brasileiros é “consolidado”, “robusto” e “aprovado por inspeções internacionais”. “Nenhum sistema está livre de má índole. Se tem uma pessoa operando com segundas e más intenções, haverá falhas. Estamos trabalhando para evitar fraudes”, disse.

Ao pedir que a população denuncie qualquer suspeita de produtos estragados ou com más condições para o consumo, o secretário não descartou a possibilidade da ocorrência de novas operações.  “Novas operações poderão vir porque tudo que estamos detectando de irregularidade no ministério estamos tomando providências administrativas e encaminhando  para o Ministério Público e para a PF. Estamos tomando as medidas para que isso não se repita no futuro.”

Exportações

Perguntado sobre o possível impacto nas exportações, já que o Brasil é o principal exportador de carne do mundo, o secretário executivo do Ministério da Agricultura disse que os países compradores também fiscalizam os produtos. Além disso, Novaki reiterou que os “fatos isolados” não podem comprometer toda a cadeia.

“Os produtos brasileiros estão presentes em mais de 150 países, e isso demonstra a qualidade dos produtos produzidos no país. Cada um dos países tem seu sistema de vigilância que atesta os produtos quando lá chegam. Portanto, se tiver problema, isso será acionado e será resolvido, e aquilo não será entregue.”

 

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