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Menor nível da história deixa rio Paraguai sem condições de navegabilidade

18 setembro 2020 - 12h33Redação Capital do Pantanal com informações do G1-MS

O período de estiagem tem provocado situação crítica no rio Paraguai. O nível de água está muito baixo e na última medição, feita nesta quinta-feira (17), estava em 0,27 centímetros, enquanto no mesmo período do ano passado, marcava 3 metros. Com isso, vários bancos de areia se formam pelo leito do rio, que fica sem possibilidades de navegação. 

Cantor foi para hotel da cidade. Foto: Reprodução redes sociais

Foi o que aconteceu com a embarcação que levaria o cantor sertanejo Eduardo Costa e outras pessoas para um passeio pelo Pantanal de Mato Grosso do Sul. "Estou em Corumbá para gravar o DVD Eduardo Costa no Pantanal. Infelizmente o barco que eu ia gravar teve um problema. Ele encalhou, infelizmente", disse o sertanejo nas redes sociais enquanto aguardava a embarcação ser desencalhada.

O passeio começaria na ontem mesmo, mas devido o acidente que ocorreu logo após o abastecimento,não foi possível seguir viagem. O dono da embarcação, Luís Roberto Barreto Sakamiti, disse que nunca tinha visto um cenário como este no rio, em 30 anos de trabalho com turismo na região.

Ainda ontem, um empurrador e outros dois barcos tentaram desencalhar a embarcação, mas não conseguiram. Hoje, um rebocador paraguaio conseguiu cunmprir a missão de desencalhar o barco que tem três pavimentos, 10 suítes, sala de leitura, academia de ginástica e tem capacidade para 15 tripulantes e 20 passageiros.

Segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que monitora o nível do rio há 26 anos, o rio Paraguai está no menor nível da história. A falta de chuva contribui para este cenário. Sem a cheia, os campos pantaneiros não alagaram e a vegetação aquática secou e virou combustível para as chamas.

Medição desta quinta (17) registrou 0,27 centímetros, enquanto no mesmo período do ano passado, marcava 3 metros. Foto: Lucas Lelis/TV Morena

O Pantanal não vê uma se seca assim, tão severa há mais de 50 anos, segundo os pesquisadores da Embrapa Pantanal. E para quem navega por aqui a atenção precisa ser redobrada para não acabar batendo em bacos de areia e pedras pelo caminho.

 

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