O novo mapa do turismo do Mato Grosso do Sul redistribuiu os municípios em categorias, que levam em consideração a estrutura receptiva para o turista e também as similaridades entre as cidades. A boa notícia é que Corumbá foi categorizado como um município em estruturado, ocupando o grupo B, quando contam com grande maioria de trabalhadores do ramo, com registro formal, acomodadões bem estruturadas e desenvolvimento urbano. O mapa foi reconhecido pelo Tribunal de Contas da União e pelo Senado Federal como um instrumento de gestão para orientar o desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas.
O estado reduziu de 79 para 60 o número de municípios participantes de suas 10 regiões turísticas: Caminhos da Natureza/Cone Sul (6); Bonito/Serra da Bodoquena (8); Caminho dos Ipês (9); Caminhos da Fronteira (3); Costa Leste (7); Grande Dourados (4); Pantanal (5); Rota Norte (11); Vale das Águas (4); e Vale do Aporé (3). O levantamento foi divulgado pelo Ministério do Turismo, em Brasília. Em todo o país, foram identificados 2.175 municípios em 291 regiões turísticas.
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, este redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios, para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos. “Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados, afirmou.
Para a atualização do mapa, foram realizadas oficinas e reuniões em todas as 27 UFs e a validação do mapa foi feita pelos estados e Distrito Federal em seus respectivos Fóruns ou Conselhos Estaduais do Turismo.
Os 60 municípios do Mato Grosso do Sul presentes no Mapa do Turismo se dividem em cinco categorias, de acordo com a Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro. O instrumento, elaborado pelo MTur, identifica o desempenho da economia do turismo para tornar mais fácil a identificação e apoio a cada um.
Dentro da metodologia, as cidades contempladas nas categorias A (uma cidade), B (quatro cidades) e C 913 municípios) contam com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional. O conjunto de municípios dos grupos D (38 cidades, 12 a menos que no ano passado) e E (quatro cidade, 5 menos que em 2015), reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão-de-obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas.
As categorias turísticas dividem as cidades de acordo com suas semelhanças. Ficaram assim: Caminhos da Natureza (Cone Sul) ficaram: Eldorado, Iguatemi, Itaguaí, Japorã, Mundo Novo e Naviraí. Bonito / Serra da Bodoquena: Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Nioaque e Porto Murtinho. Caminho dos Ipês: Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Sidrolândia e Terenos. Caminhos da Fronteira: Antônio João, Laguna Carapã e Ponta Porã. No grupo Costa Leste: Água Clara, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Bataguaçu, Brasilândia, Selvíria e Três Lagoas. Grande Dourados: Caarapó, Dourados, Fátima do Sul e Itaporã. Pantanal: Anastácio, Aquidauana, Corumbá, Ladário e Miranda. Rota Norte: Alcinópolis, Bandeirantes, Camapuã, Costa Rica, Coxim e Figueirão. Paraíso das Águas: Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora. Vale das Águas: Batayporã, Ivinhema, Nova Andradina e Taquarussu. Vale do Aporé: Cassilândia, Inocência e Paranaíba.
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