Menu
sexta, 29 de março de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Março 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Março 2024
Geral

Longen vê com preocupação alta da Selic e defende articulação política para mudar rumos da economia

05 agosto 2022 - 12h20Assessoria

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, avaliou como preocupante a elevação da taxa básica de juros para 13,75% ao ano, após decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Na avaliação do líder empresarial, o cenário de alta na Selic compromete a capacidade de investimento das empresas privadas e traz riscos de inadimplência aos financiamentos já contratados.   

“Para combater a inflação, o governo eleva os juros, algo que entendemos como único remédio a ser utilizado. No entanto, isso tem um limite aceitável. No nosso entendimento, esse limite começou a ser ultrapassado. Isso mata a atividade e coloca em risco quem já contraiu dívidas com juros pós-fixados. As empresas vão começar a não pagar os empréstimos, porque é impossível aceitar juros para investimento nessas condições”, afirmou.   

A elevação em 0,50 ponto percentual da taxa Selic veio em linha com o esperado pelo mercado e representa o 12º aumento consecutivo na taxa de juros, alcançando o maior patamar desde novembro de 2016.   

Ao analisar a conjuntura econômica atual, Longen apontou para outro problema que tem inviabilizado novos investimentos: a falta de mão de obra. Mesmo promovendo ações de qualificação profissional gratuitas, o setor privado enfrenta dificuldade para preencher vagas abertas. Uma das razões para a escassez de trabalhadores, na visão de Longen, é a concessão indiscriminada de benefícios sociais.   

“Temos um grande inimigo hoje que são os benefícios sociais criados pelos governos, que acarretam em transtornos, como falta constante de trabalhadores para as empresas de todos os segmentos. Tentamos fazer a qualificação desses desempregados, mas não os encontramos. Não se consegue nem preencher as vagas gratuitas de qualificação”, relata.   

O presidente da Fiems defende a necessidade de articulação política para alterar os rumos da atual política econômica. “As empresas começam a ter dificuldade de manter seus investimentos privados porque não arruma gente para trabalhar. A gente precisa entender hoje que algo político precisa ser construído para que o governo não continue avançando nessa direção”, conclui.   

O Banco Central sinalizou que o processo de aperto monetário não chegou ao fim e que há possibilidade de um novo ajuste na Selic, em menor intensidade, no próximo encontro que deve ocorrer em setembro. 

 

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Geral
Comitê Paralímpico revela valor de prêmios de medalhistas em Paris
Geral
Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país
Geral
Programa Petrobras Jovem Aprendiz vai abrir mais de mil vagas
Geral
Motorista que morreu em batida com ônibus na BR-262 estava a caminho de fazenda para buscar filhos
Geral
Empresário alvo de operação contra fraudes em licitações recorre ao TJMS e tem liberdade negada
Geral
Seca baixa nível do Rio Paraguai e paralisa exportações de minério em Mato Grosso do Sul
Geral
Banco Central revisa previsão de crescimento da economia para 1,9%
Geral
Mais 154 municípios vão receber vacinas contra a dengue
Tempo
Sexta-feira amanhece com 24 graus em Corumbá
A temperatura máxima pode chegar a 33°
Geral
Balanço de combate ao furto de energia registra mais de 7 mil irregularidades em 2023 no MS

Mais Lidas

Oportunidade
Processo Seletivo da Fundação de Esportes de Ladário tem 18 vagas
Na entrada da cidade
Câmara aprova cessão de área para construção de centro de treinamento da Polícia Penal em Corumbá
Habitação
Programa Lote Urbanizado sorteia posição das residências em Ladário
Semana Santa
Feira livre de quinta será na rua Joaquim Wenceslau de Barros; sexta não terá feira