Dois anos atrás, mais precisamente em 21 de julho de 2017, o professor Deivid Almeida Lopes, então com 38 anos, era condenado a 64 anos, 11 meses e seis dias de prisão. A condenação veio após Campo Grande passar dias de angústia buscando pelo garoto Kauan Andrade, de 9 anos. O menino nunca foi encontrado porque foi estuprado, morto, esquartejado e jogado no córrego Anhanduí por Deivid.
O crime chocou a população pelos requintes de crueldade contra a criança, que desapareceu no dia 25 de junho de 2017, quando cuidava de carros na região do bairro Aero Rancho. Foram 20 dias de agonia vivida pela família, que no fim teve a trágica notícia de que o menino havia sido assassinado pelo professor, que já teria estuprado outros 10 adolescentes.
O professor atraía meninos para sua casa, no bairro Coophavila, e cometia lá os estupros. Ele foi preso no dia 21 de julho, depois de ser descoberto que tinha matado Kauan após uma sessão de abuso sexual. O menino, de família pobre com mais nove irmãos, cuidava de carros na rua para ajudar a família.
Mas, nem a família de Kauan ou as famílias de outras vítimas sabiam que os garotos frequentavam a casa do professor com promessas de dinheiro, acompanhadas dos abusos sexuais. O professor costumava cometer os crimes com pelos menos duas vítimas ao mesmo tempo.
Dissimulado
Durante o suplício da família à procura do menino, o assassino ainda teria ligado para a mãe de Kauan oferecendo ajuda. Na época, Deivid ligou duas vezes afirmando que, se visse o menino, o mandaria para casa.
Deivid foi preso no dia 21 de julho pelo assassinato e condenado a 64 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável com resultado morte, vilipêndio e ocultação de cadáver, além de dois estupros de vulnerável, exploração sexual de adolescentes, armazenamento de material pornográfico envolvendo adolescente e importunação ofensiva.
Kauan foi atraído para casa do professor por um adolescente de 14 anos. No dia do crime, Deivid estuprou o garoto e tapou sua boca para abafar os gritos. Já morto, os adolescentes que estavam na casa também foram obrigados a estuprar Kauan.
Em seguida, o professor esquartejou o menino e o colocou em sacos plásticos jogando no Córrego Anhanduí. Foram feitas buscas na tentativa de encontrar o corpo do menino, que nunca foi achado. Kauan foi esquartejado por duas vezes pelo professor, que negou os crimes. Outras dez vítimas do professor foram identificadas pela polícia. Atualmente, o professor cumpre pena no Instituto Penal de Campo Grande.
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